domingo, 27 de setembro de 2009

PONTES, paulo

Escola Cenecista João Régis Amorim
Disciplina: redação - concurso nacional
Aluno: Wilder Kleber Fernandes de Santana
3° ano do ensino médio

Paulo Pontes

Vicente de Paula Holanda Pontes, autor, escritor e dramaturgo paraibano, é de valiosa importância para a literatura Brasileira. Com uma linguagem bem-humorada, Paulo trata de temáticas populares, colocando em cena o homem brasileiro comum e os conflitos que urgem de sua situação atual. No palco em que ele dirige, a cena é denotada de costumes, convivência e influência social. De maneira crítica, discute os problemas e dificuldades do povo. Enfatiza, então, a subsistência como um tema decorrente da época. Por meio da retórica, dialogava com a população local, fazendo deste elemento sua característica de produção e agindo por meio de um método pedagógico, tentando fazer com que as pessoas enxergassem, por elas mesmas, a própria realidade. O seu primeiro texto para teatro o torna nacionalmente conhecido: Um edifício chamado 200. Documento cuja temática principal, ambientada Rio de Janeiro, são as ambições da baixa classe média local. Paulo satiriza um povo, segundo ele, “medíocre”, e foca a crítica em um homem preguiçoso que quer ganhar seu sustento apostando na loteria, enquanto sua mulher se esforça a trabalhar.
Além de permanente batalhador pela liberdade de expressão, Pontes lutou incansavelmente pela regulamentação da profissão, e esteve presente, em posição de destaque, em todos os movimentos que envolveram a classe teatral. Dotado de uma rara inteligência e uma brilhante lucidez, exercia uma liderança natural através de seu profundo pensamento, que se fez sentir através dos inúmeros ensaios que escreveu e das ilustres conferências que pronunciou. Empenhado na luta por um teatro que chegasse até o povo, Paulo dizia que se sentia obrigado a tentar de todas as maneiras a reaproximação com sua única fonte de concretude, de contento e até originalidade: o povo brasileiro. Para ele, era essencial o valor do povo no seu palco. Fazer com que a vida se fundamentasse e se desenvolvesse no valor do público brasileiro, o decoro da platéia, ainda que o Brasil não estivesse pronto para o sucesso nem fosse desenvolvido. Dessa forma, em parceria com Chico Buarque, cria a peça teatral Gota d’água, em que o fundamental seria devolver novamente ao Brasil, uma melhor expectativa de convivência social, nos palcos.
Incansável e vigoroso, o dramaturgo, unido a outros quatro autores, produz “A Grande Família”, comédia da Rede Globo em que são abordadas as esfinges da classe média. O conjunto familiar é caracterizado por viver de ansiedade, com altas taxas de aluguéis e falta de perspectiva de vida para a juventude.
Grandes considerações são feitas face a sua performance no exterior. A literatura atual abriga grandes entalhes de seu talento acadêmico, tais como o Teatro Paulo Pontes, na Paraíba. No mesmo, são realizados grandes eventos culturais e festivos, promovidos para exaltar o valor de um regionalismo vernáculo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Paulo Pontes

Escola Cenecista João Régis Amorim
Disciplina: redação - concurso nacional
Aluno: Wilder Kleber Fernandes de Santana
3° ano do ensino médio

Paulo Pontes

Vicente de Paula Holanda Pontes, autor, escritor e dramaturgo paraibano, é de valiosa importância para a literatura Brasileira. Com uma linguagem bem-humorada, Paulo trata de temáticas populares, colocando em cena o homem brasileiro comum e os conflitos que urgem de sua situação atual. No palco em que ele dirige, a cena é denotada de costumes, convivência e influência social. De maneira crítica, discute os problemas e dificuldades do povo. Enfatiza, então, a subsistência como um tema decorrente da época. Por meio da retórica, dialogava com a população local, fazendo deste elemento sua característica de produção e agindo por meio de um método pedagógico, tentando fazer com que as pessoas enxergassem, por elas mesmas, a própria realidade.

Na sua primeira atuação em teatro, vê-se experiência e prática em “Os inimigos não mandam flores”, de Pedro Bloch. Participou, ao lado de grandes líderes, como Ferreira Gullar, da fundação do Grupo opinião e escreveu o texto de estréia em 1964. Apresentou, ainda, em João Pessoa, Paraibê-aba, antes de ingressar no grupo de dramaturgia TV Tupi.

Com uma série de produções, o seu primeiro texto para teatro o torna nacionalmente conhecido: Um edifício chamado 200. Partindo de uma temática popular em que as pessoas tinham a tentativa desesperada de ganhar na loteria para sair de uma vida medíocre, Paulo Pontes reformou e revitalizou a decadente comédia de costumes carioca. O sucesso da peça o fez ser procurado por atores e diretores.
Sua segunda produção foi redigida durante o período de internação para uma cirurgia, em que é focado o talento do autor em criar a comicidade a partir do dinamismo da ação.

Além de permanente batalhador pela liberdade de expressão, lutou incansavelmente pela regulamentação da profissão e esteve presente, em posição de destaque, em todos os movimentos que envolveram a classe teatral. Dotado de uma rara inteligência e uma brilhante lucidez, exercia uma liderança natural através de seu profundo pensamento, que se fez sentir através dos inúmeros ensaios que escreveu e das ilustres conferências que pronunciou.
Percebe-se que o campo de visão de Paulo era pautado na trajetória de um palco que abrigasse histórias da sociedade da época. Tal perspectiva pressupõe sua perseverança, seu reconhecimento é tomado assim que suas idéias se expandem internacionalmente.
Empenhado na luta por um teatro que chegasse até o povo, Paulo dizia que se sentia obrigado a tentar de todas as maneiras a reaproximação com sua única fonte de concretude, de conteúdo e até originalidade: o povo brasileiro. Para ele, era essencial o valor do povo no seu palco. Fazer com que a vida se fundamentasse e se desenvolvesse no valor do público brasileiro, o decoro da platéia. Entretanto, um país carente de tudo como o Brasil ainda não estava pronto para o sucesso. A reordenação estaria na adesão ao público.
Em 1973 estréia Dr. Fausto da Silva, texto de um homem que vende sua alma em troca do sucesso e cujo tema da concentração de renda no país foi inserido dentro de uma emissora de televisão. Em 1975, inaugura seu maior sucesso e dá um salto na sua carreira de autor teatral, ganhando prêmio o Molière de melhor autor, em parceria com Chico Buarque, pelo drama poético Gota d'água, tragédia de Eurípides. Com uma visão crítica do processo de exploração de uma humilde comunidade popular por uma fera da especulação imobiliária, alcança enorme êxito e recebe desde então numerosas montagens pelo Brasil afora. Integra hoje o restrito grupo dos clássicos da dramaturgia brasileira.
Aos trinta e seis anos de idade, em 1976, chega ao fim da existência este mestre literário, que, em todos os seus trabalhos, teve a preocupação de retratar o povo de seu país e exaltar âmbitos de gosto, cidadania e competência profissional.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Terra pode condenar imensos clarões,
Humanos podem contaminar terras e terras....
Vou apenas rindo, divertindo-me, sonhando,
Já que não posso -só- modificar a cratera
Que resplandece dores, que morre em bando!

Terra sofre pela iniquidade do homem nefasto,
Ilude a natureza a pensar em "idiomas legais".
Quem sabe hoje não é o dia em que me afasto,
Elevo a vontade de preservar minha alma na noite,
E divergir-me na extensa honra da morte...

Conquistas, podem até granular uma vontade própria,
Ceder terrores que arranham o céu e mais um pouco.
Tampouco ligo se a terra morrer hoje;
Eu só não faço a diferença sozinho, em meio a canibais, loucos,
Seres que destroem a própria fonte de vida, esgotam-se...

sábado, 15 de agosto de 2009

MANHÃ DE OUTONO


Manhã em que me calo na melodia,
Covardes folhas passeiam e decaem...
Alma minha deleita manhãs frias,
Domínio cede canções de miragens...

Vivo entre lembranças e passagens,
O passado é meu eterno companheiro.
Linda estação de frutas e devaneios,
(eu lacrimoso deito na pastagem...)

Manhã... É manhã de pessoas e sonhos,
É dia de cómicos declínios... Outono!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ROSA ADORMECIDA


Rosa que adormece já em sonho,

Sonho que a vê e não persegue.

Coração que arde em vê-la,

Luar manso, brilho das estrelas,

Tudo ao redor se prostra,

Até a exclusão de um sentimento.

Rosa que fascina e mostra

Que um verdadeiro amor

Brota da saliência de uma flor.


domingo, 9 de agosto de 2009

UM GRANDE AMOR


Um grande amor,

Prazeres que a vida nos dá.

Alma que chora entre sonhos,

Vasta paixão, ondas do mar...


Cena em que beijos arrepiam,

Doses de carinho acalantado.

Por mais vezes noites cediam,

Tanto em ter-te amor nos braços.


Amor de desejos colossais,

Corpo coberto de verdades...

Mais que ter e querer, mais,

Doce pluma em nós arde...


Grande amor, mais que sexo,

Fartos encantos em puras manhãs.

-não só manhas, denso complexo,

Dias em que não existe amanhã...

Apenas o nosso puro amor de adolescente,

Que prende, arrepia, ama, tudo numa só corrente!