Os sarcófagos de engenho cautelar
Simbolizam as chagas dementes.
E as elegantes poeiras do mar
São madréporas de luz à beira-nuvem
[são prosa dos anfíbios voadores].
O excremento da silhueta preponha
Fecunda na febre dos rudimentos.
E o preceito da presença putrefacta
Suprimi a constância-custódia
[são memória da menorréia anormal].
O ciclope da vista formiguenha
Decifra as poupas torvadas.
E a meretriz de postigo carnal
Inflige o tracoma obséquio
[são festejos do morgue-enxoval].
O moroso mel nigromântico
Pereniza os miolos mictórios.
E os nimbos da áurea-córnea
Afagam no hálitro... Ardência
[são o néscio nevisco mental].
A epigênese das galeras espaciais
Deflagra nos signos rutilantes.
E a queda do mercúrio estoicista
Filosofa nas artes empilhadas
[são loucura das mágoas-surdas].
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