domingo, 5 de dezembro de 2010

RESENHA DO LIVRO O estudo analítico do poema, de Antônio Candido

Universidade Federal da Paraíba

Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas

Resenha do Livro O estudo analítico do poema, de Antônio Candido

Wilder Fernandes de Santana

João Pessoa

Dezembro de 2010

Wilder Fernandes de Santana

Resenha do Livro O estudo analítico do poema, de Antônio Candido

Resenha crítica apresentada à disciplina “Teoria da Literatura I”, sob orientação do professor Rinaldo, como requisito para avaliação.

João Pessoa

Dezembro de 2010

· Resenha:

A partir das categorias poéticas que Antônio Candido estuda no gênero lírico, e também por meio das comparações – vezes ambíguas – existentes na estrutura dos poemas, o mesmo nos permite perceber a amplitude que existe dentro desse gênero literário.

A variação da sonoridade nos é apresentada em três poemas diferentes que constam na Antologia de Manuel Bandeira: Gazal em louvor de Hafiz; Belo Belo e Poema tirado de uma notícia de Jornal, segundo os quais enxergamos a diferença decrescente da rimática. O som, segundo Cândido, pode nos remeter a sentimentos ou a sensações variadas.

O poeta pode, fundado nessa realidade, explorá-la sistematicamente e tentar obter efeitos especiais, que utilizem a sonoridade das palavras e dos fonemas – sem falar na prática coletiva da metrificação, que oferece um arsenal de ritmos que ele adapta à sua vontade aos desígnios de ordem psicológica, etc (CANDIDO, pag. 38, § 2).

Segundo a Teoria de Grammont, existem correspondências entre a sonoridade e o sentimento, sendo a maioria dos versos divididos em aliterações e assonâncias. Segundo Antônio Cândido, Grammont busca estudar esses efeitos mostrando o valor específico de cada vogal e consoante, quando repetida ou combinada às outras, e nos dá o exemplo de como há na língua francesa, entre outras.

Entre as diversas características, também como recursos que ocorrem no interior do verso para obtenção do ritmo (segundo Grammont, o som por si só não produz efeitos se não estiver ligado ao sentido), aqui, no verso de Lamartine, observa-se:

Que le bruit des ramues qui frappaient em cadence.

Percebemos, então, no ato fonador que o “u” constado entre as cinco primeiras palavras realça de modo diferenciado do “en” que se combina nas próximas palavras. Entre os tipos de repetição, temos: com palavras (com fonemas isolados à busca de efeitos, com paralelismos, com sentenças sequenciadoras, e com fonemas marcantes), com vogais e com consoantes.

Na Rima, que segundo Manuel Bandeira é a igualdade ou semelhança de sons no término das palavras, somos induzidos ao tempo, a saber, como surgiu e as consequências de seu uso. Até hoje se usa rima, porém, se modificou bastante a maneira de utilização, dependente de cada época literária. A máxima de exigência desse recurso foi vista nos parnasianos, em que todos visavam versificar com a determinação de sons combinados. As rimas são divididas em Consoantes e Toantes. A primeira é a rima propriamente dita, a segunda é assonância no fim dos versos.

Tanto no verso como apenas em palavras separadas – ou até em sílabas -, toda a perspectiva de Cândido consiste em nos expor todo o processo preparatório na formação da poesia, ou o que podemos extrair da poesia pronta. Que recursos foram utilizados em seu processo de formação e como as sensações em geral tem a haver com a mistificação de cada fragmento.

Um poema ideal para tal tipo de análise é “Correspondances”, de Charles Baudelaire:

Correspondances, Les Fleurs du Mal, Baudelaire

La nature est un temple où de vivants piliers
Laissent parfois sortir de confuses paroles;
L'homme y passe à travers des forêts de symboles
Qui l'observent avec des regards familiers.

Comme de longs échos qui de loin se confondent
Dans une ténébreuse et profonde unité,
Vaste comme la nuit et comme la clarté,
Les parfums, les couleurs et les sons se répondent.

Il est des parfums frais comme des chairs d'enfants,
Doux comme les hautbois, verts comme les prairies,
- Et d'autres, corrompus, riches et triomphants,

Ayant l'expansion des choses infinies,
Comme l'ambre, le musc, le benjoin et l'encens,
Qui chantent les transports de l'esprit et des sens.

A partir do momento em que nos prendemos ao observar rítmico, comparando as diversas línguas existentes para se chegar a um alto grau de crítica e análise, percebemos a tamanha importância da utilidade desse aspecto literário. Dada a circunstância de o ritmo ser a alma do verso, a sua lei profunda e principal, podemos perceber que seu uso pelos poetas é algo mais que um capricho, e que o seu estudo é mais que uma série de nugas. O ritmo se conecta profundamente à sensibilidade do homem nas suas variações através do tempo, embora tenha uma intemporalidade essencial que vem de sua ligação com a própria pulsação da vida. O ritmo é eterno e sempre atual com a própria vida; a prosódia é que se liga ao espaço, tempo e à lingua. Como diz Heusler (apud Theophil Spoerri, “Der Rythmus des romancisches verses, p. 193).

Já com relação ao verso, é tido que as palavras são as unidades significativas, que cortamos em partes, desarticulamos, emendamos, apenas para analisar os fenômenos do verso e do ritmo – em outras palavras, os fenômenos que constituem a sua realidade sonora. A palavra, segundo C, é a unidade de trabalho do poeta, e a peça que compõe o verso. O ritmo cria a unidade sonora do verso, e as palavras criam sua unidade conceitual.

· A natureza

Quando se trata da natureza poética e a imagem que é emitida em sua estrutura, um amplo sentido é encontrado. A retórica e a poética, por exemplo, têm origens gregas e latinas. Segundo os retóricos que legislavam para a poesia, entre os elementos do discurso havia os adornos, que podiam ser divididos em tropos e figuras.

Por fim, quando Antônio discute acerca da natureza da metáfora, é importante prezar que, por mais que metáfora e imagem sejam diferentes, em ambas ocorre o mesmo fenômeno fundamental: alteração de sentido pela comparação, explícita ou implícita, de termos. “A liberdade e a amplitude da metáfora decorrem do caráter subjetivo da relação que ela estabelece entre os objetos.”

O primeiro autor a tratar da metáfora, tanto quanto se sabe, foi Aristóteles. Para ele, imagem e metáfora repousavam sobre o mesmo processo mental; mas já diferenciava claramente o seu grau de penetração num caso e noutro, como no arquétipo dado por Candido:

A imagem é igualmente uma metáfora; entre elas há apenas ligeira diferença. Quando Homero diz de Aquiles “que se arremessou como um leão” é uma imagem; mas quando diz: “Este leão se arremessou” é uma metáfora. Como o leão e o herói são ambos corajosos, Homero qualifica a Aquilis de leão por meio de uma transposição. (Art Rhétorique, p.325)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A palavra amor











Grandes homens já tentaram definir a palavra amor,

nenhum conseguiu.

O homem é engenheiro da estranheza de seu mundo,

já o amor é a bolha saudosa que nos guarda juntos.

O frio dos corpos é sua ausência,

seu cerne é nosso espírito de conjuntividade.

Na gama do amor,

em cada batida do coração uma vida acontece,

A magnitude nos ensina que sem ele o silêncio se torna um caos.

Das cores o amor é a que brota mais cedo,

canta como uma manhã de inspirações.

Na aurora prazer é beijar, desejo é tocar, romance é acariciar.

O amor? Ah, o amor são inesquecíveis resquícios de noites

cujo maior talento é a lucerna de almas que se permeiam...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

RECENTE MEMÓRIA DE UM POETA









A recente memória de um poeta

é a que ele sempre teve:

cadeia poética.

Jamais tão preso,

ondulado na observância que o fragmenta,

assim seu grito blasfema ilusões.

Quanto de um coração o perde,

perdera na cadeira a vontade do assento.

Em palavras simula dor,

em destinos almeja vingança.

Desde criança - e não só sempre -

Um rio o acoberta.

O rio de desterro humano, a arte de um louvor,

Ser o que "de bom" o mundo esconde.  

LITERATURA: FONTE DA EDUCAÇÃO


2° artigo

                                                                 

                                                          Wilder F.Santana

 

 

LITERATURA: FONTE DA EDUCAÇÃO

 

               

Na perspectiva do desenvolvimento educacional humano, a literatura tem uma função extremamente importante: a de revelar para o homem “ele mesmo em sua essência”. Humanizar não é fácil, todos nós sabemos, mas muitas barreiras existem a nos impedir de abrir os olhos dos nossos jovens. Atualmente o prazer literário não é mais visto como referência de vida, mas de momento. Será que isso é correto? Essa idealização condiz com nossa verdadeira virtude humana?

Desde tempos remotos vemos a grande manifestação do homem no ato da procura, na naturalidade do descobrimento. Em algumas épocas o homem foi considerado o centro do universo, em outras – e na atual -, Deus. A reflexão nos faz viver dentro do grande frasco da vida interior: o do auto-descobrimento. Ao descobrirmos-nos, principiamos quem somos e o que de melhor podemos fazer em favor do ambiente. Mas será que os jovens alunos estão tendo essa oportunidade de refletir? Será que a maioria das instituições faz com que o estudante tenha uma visão crítica de mundo? A verdade é que não.

Primeiramente literatura não é momento, é fonte de toda a nossa existência. É através de seu perpasse como disciplina que os professores visam estimular a capacidade psicológica e mental dos educandos. Eles são a concretude da saliência humanitária.

No grau escolar médio os “aprendizes” têm matérias restritas, ditadas para que um sistema filial os ingresse no mercado de trabalho. Diante disso eles se veem obrigados e abstinados a estudar determinados assuntos, vezes que poderão não servir em nenhum aspecto na carreira profissional. Ora, estamos formando máquinas ou seres humanos pensantes? Onde está a moral educativa? Em que organismos pode-se confiar que estejam desvendando o mistério da abstração?

A revolução industrial foi sim bastante importante em criação, inovação e acesso ao investimento, mas tirou do homem o seu labor, e cada vez mais a ganância capitalista nos corrói a “trabalhar para ter”. O gosto de vida, os prazeres do homem e seu cerne foram danificados pela rede cíclica do rendimento, a exigência nos domina. Mas nós podemos mudar isso. Um pulo nos levará ao encontro. Se percebermos o quanto o nosso tempo é tomado pelo que o esforço mercantilista impõe, veremos que poucas coisas fruem no amor e raramente a felicidade domina.

Ao contrário de sentenças deterministas, é com sentido de positividade que o literalismo chega. Oferece ao homem a oportunidade de se pensar, indagar sobre si, viver segundo primórdios da verdadeira cultura. A humanidade é cultura, o caráter representa o que somos e não o que fazemos. O campo da poesia, da instrução confluente, nosso espírito necessita de ajuda. O instrumento educacional é a chave de conseguirmos um amanhã saudável, porém, basta abrirmos bem os olhos para “que práticas devemos tomar a partir do agora”...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

As Dálias são como mulheres


As dálias são como mulheres

Em seu pleno amanhecer.

Cada uma compadece com sua finura,

 Semeando dentro de uma insígnia covarde.

 Dálias, sempre chorando mesmo sem lágrimas,

Sempre a sorrir com a boca da alma.

É como campo que corresponde a fragrâncias sinceras.

Mais que madrugadas vencidas,

Tempos em pura aflorada,

Tudo em si é vida,

Vida sem dálias é nada...

Êxtase crônico

 

 

Os sarcófagos de engenho cautelar

Simbolizam as chagas dementes.

E as elegantes poeiras do mar

São madréporas de luz à beira-nuvem

[são prosa dos anfíbios voadores].

 

O excremento da silhueta preponha

Fecunda na febre dos rudimentos.

E o preceito da presença putrefacta

Suprimi a constância-custódia

[são memória da menorréia anormal].

 

O ciclope da vista formiguenha

Decifra as poupas torvadas.

E a meretriz de postigo carnal

Inflige o tracoma obséquio

[são festejos do morgue-enxoval].

 

       O moroso mel nigromântico

Pereniza os miolos mictórios.

E os nimbos da áurea-córnea

Afagam no hálitro... Ardência

[são o néscio nevisco mental].

 

A epigênese das galeras espaciais

Deflagra nos signos rutilantes.

E a queda do mercúrio estoicista

Filosofa nas artes empilhadas

[são loucura das mágoas-surdas].

 

 



Faça-se o sol

Faça-se o sol em grão e ouro em pó,

Siga-me.

Jamais deixa a resenha da luz.

Mais uma vez o dia clareia,

Chama-se em tempos, substitui a lua cheia.

Raros homens levantam com os galos...

Crianças brincam e se melam na areia.

 

Olhos tão nus, prazer da vida,

Trabalhar, então, na longa estrada.

Queria eu ser a lua erguida,

Ter muito, talvez, uma alma amada.

Faça-se o sol e eu sempre o sigo...

 



Quando morreres...

 

Quando morreres, meu amor,

Das flores sairá o néctar da tristeza

Das pessoas sairão lágrimas de sangue

E de mim... A vida que não era mais.

 

Quando morreres...

Não haverá canto de pássaros

E nem amor... Nem sentimento

E para mim... Eterna solidão.

 

Quando morreres...

Um vazio cobrirá a estória

Serás lembrada para sempre

Pelo rumo hereditário da glória.

 

Quando morreres, serei você,

E tu serás minha falsa aparência;

E num só corpo... Duas almas

No prodígio daquilo que consiste.

 

Quando morreres

Eu morrerei também

Para tua alma me satisfazer

No gosto de tua inexistência.

 

sexta-feira, 21 de maio de 2010

UM PASSO É A SUFICIÊNCIA

                                              Wilder F. Santana

1° artigo

 

A vida perpassa por onde os olhos não veem, eles se doam. As flores são as damas da magnificência. Elas controlam os tormentos humanos e ramificam dores com seu cerne. Já dizia nossa querida Clarice Lispector: “Um olho vigiava a minha vida. A esse olho eu chamava de verdade, ora de moral, ora de lei humana, ora de Deus, ora de mim”. E é verdade. Somos a consciência viva, mas perpetuamos em pequenas soluções. A visão que não se enxerga é a essência do inabitado (Wilder Santana).

Ora, tenhamos a capacidade de dar bom dia, agradecer pelas diversas acontecências que nos rodeiam. O homem liberta-se do seu caos quando a sombria névoa de ilusões desmancha-se em cicatrizes. Cicatriz é a nossa constante restauração; a pauta humana não é dotada apenas de vitórias. Grandes feridas existem e nos fazem sofrer, mas precisamos contorná-las no invólucro do amor. O que somos? Por que estamos aqui? O que fazemos, além de acontecer instantaneamente?

A educação é o dom das boas maneiras, é a nossa capacidade, não só de nos organizarmos, mas de aprendermos a respeitar uns aos outros. “Um passo é a chance de se encontrar”. Através de um passo, grandes universos podem surgir, grandes ausências podem ganhar vida. Basta crermos. Basta pularmos da ponte que nos liga à razão, e cairmos no lago dos sentimentos. Um passo é a suficiência, basta termos força para superar as barreiras. Atitudes não são apenas demonstrações, mas a virtude de dar continuidade à existência.

A prova concreta de que a amizade é o fruto da resolução fraterna é que não conseguimos habitar na solidão. O confinamento faz crer que as derrotas têm poder sobre nós, mas não nos esqueçamos de que a vela perene do mundo é o lágrima do amadurecimento. Chorar não é sofrer, é exortar a dor que se sente no mais puro modo do derretimento. A síncrese da modificação é a ousadia da compaixão.                 

Quando os maus momentos nos afligem, podemos substituí-los. O resgate de uma vida versa a própria ação da libertação. A perda não deve significar apenas transtornos, pois é no íntimo da desilusão que podemos refletir sobre o que nos fez perecer. A vida, então com o olho agudo do ressentimento. Alimentar-se na ressurreição de antigos amores.

O pó que invalida o mundo é o desterro prisioneiro e brutal da discórdia? Sim, porém a gema da esperança é o mais singelo sorriso que acende no rosto de quem ama.

No útero a grande ideia da condicionalidade. Pensamos e agimos conforme seja a argúcia. O latente prazer humano é a arte silenciosa de permanentes pesadelos. Sonhar é se ter, é se amar. Viver é mais que um sonho, é, enfim a gota de água que alimenta os segredos dos olhos que nos vigiam. Que despertem incisivas e excitantes as aves que dormem caladas em nossos ombros...

 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Aprendendo a amar

 Wilder Santana

1_ O amor

             

              Será que basta para nós, seres humanos, apenas amar? Será que a vida se resume apenas em uma vaga teoria de que viver consiste em amar o seu próximo?

   O amor é um dos sentimentos mais belos que fascinam a humanidade desde o princípio da existência, desde os primórdios conhecimentos de atração entre os corpos. Mas e Deus? E nosso criador maravilhoso, que nos deu vida, nos fez ser o que somos hoje?   

    Independente das atribuições que o ser humano faz sobre o seu existir, é necessário que entendamos que este dueto maravilhoso de “amar em nome de Deus” representa o foco de viver em paz.

    A partir do momento em que você faz bem ao seu próximo, está praticando um ato de bondade; mas quando você beneficia alguém, não só pelo seu instinto, mas sim pela capacidade de interação divina em sua vida, tudo muda. Porque você vai além do que se diz: praticar o bem. E quando Deus age em nossa vida, para que nós espalhemos o amor –evangelizando ou orando- , é que nós fomos escolhidos para alguma missão.

   O estudo da psicologia divina nos permite avançar no alvo de “Deus é amor” porque, quando encontramos o caminho da verdade, é a perseverança cristã que domina nossos sentidos, e desta forma, nossos tributos de sentimentalismo.

● Nada pode nos separar do amor de Deus.    

  

 

# Romanos, capítulo 8, versículos 38 - 39

 

 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”

     ● O amor de Deus é eterno, e nunca nos deixará.

 

# Salmo 136, versículo 1

 

“Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”

     É interessante sabermos como Deus trata o amor. Tão mais valor tem o amor que o dinheiro. Aqueles que tiverem dinheiro suficiente para comprar o amor, apelem pela utopia! Aqueles que tiverem amor suficiente para controlar o ouro, dêem graças a Deus, porque o amor vence tudo. Amor é vida.

     Amor é o maior dos dons que os seres humanos possuem. Mais que um grão de insuficiência, o amor vence a angústia dos descrentes. Basta saber que Deus existe, e que nossa vida deve ser entregue em suas mãos.

   

   ● Apreciar alguém é emprestar aquilo que nós somos. É dar a mão amiga e ser companhia de fé.

 

     Quando nós gostamos de alguém, de modo a afligir nossos pensamentos, porque essa pessoa é ou foi muito importante para nossa vida, não devemos dar o que de melhor a gente tem, e sim, o que de melhor a gente é. Do mesmo modo, não devemos gostar de alguém pelo que ele tem ou aparenta ser, porque a aparência é uma falsa modéstia; o interior de cada um é que determina, não só o seu caráter, mas sua verdadeira identidade.

     Nossa atuação em vida não equivale a mera circunstância; nós devemos aproveitar intensamente cada instante de alegria. Não esquecer os erros, porque eles nos fizeram sofrer ou decair, mas concertá-los, porque eles são os motivos de nossas maiores vitórias.

     Muitas vezes nós idealizamos e adoramos o aspecto instintivo de uma pessoa porque ela vive na mídia, aparece na televisão, faz sucesso ou está famosa por inúmeros motivos... E isto é errado!

     Não devemos esquecer de que há um Deus maravilhoso que nos criou... Enviou o espírito de seu filho amado –Jesus Cristo- para nascer na terra em forma humana, e que este morreu na cruz para nos dar vida. Não podemos nem pensar em comparar um amor que sentimos por outro ser humano ao amor que deriva do nosso pai (Deus), ou que dilata dos nossos sentidos.

          Na formalidade culta, onde o tempo sobrepõe as barreiras e obstáculos de nossa vida, o adereço do que somos em relação ao que seremos terá resposta a partir dos nossos atos. Se hoje formos pessoas verdadeiras, irrompendo com a falsidade da mentira e da discórdia, no futuro só colheremos o fruto da dignidade. Se honrarmos nossos pais de tal forma a que haja um pleno respeito entre a família, colheremos o fruto da paz. Mas se alterarmos o nosso comportamento, entregando-nos à ganância de sempre querer o caminho mais fácil, o fruto dos maus sentimentos brotará.

 

● Eu só posso dizer que estou só na vida e que não possuo mais amor quando eu me perder de mim mesmo. Enquanto eu me conhecer, eu posso saber se o amor de Deus habita ou não em meu íntimo.  

    

    O amor, gesticulando-se como o elemento coesivo da alma nos ensina que a vida não é apenas um período de transmutações...

    O amor nos faz, além da sabedoria corporal entre os seres, entender que o nosso espírito vale muito mais que a matéria do nosso corpo. O corpo é o nosso exterior, onde está contida a nossa vaidade e os nossos compromissos aqui na terra. Ao contrário, nossa alma vai além de nossa vaga existência; é o êxtase da nossa estória; é como nós iremos nos prostrar para Deus.

    Deus deu seu Filho não somente para que vivesse entre os homens e tomasse sobre si os nossos pecados, nem morrer, mas para provar, através da ressurreição que existe vida eterna em cristo.

     O tempo nos faz envelhecer, mas é ele que nos faz ganhar experiência na vida. É o tempo que, algum dia talvez, será o foco das nossas vitórias. É ele que determina de alguma forma, se somos alvo de reconhecimento; se somos realmente capazes de ter nossos pecados perdoados – lembrando que todo ser humano peca. E de qualquer jeito todo ser humano precisa de um determinado período para por suas obrigações em ordem.

Toda a nossa organização social parte de como interagimos juntos; tendo respeito um pelo outro.

     No momento em que nos sentimos mal, com dores (corporais ou espirituais), ou sentimos uma fraqueza que vai querendo nos dominar, devemos imediatamente nos apegar ao nosso senhor Jesus cristo. Ele nos salva, nos guia, nos protege de todos os males e alam de tudo: Amor.

   É muito mais difícil para Jesus curar algum pecado de alguém (sem esquecer de que as pessoas pecam todos os dias) do que curar as feridas do corpo (nunca devemos esquecer de que nada, nada no mundo é impossível para cristo). E se Jesus liberta diariamente nossas almas e cura os pecados, através de orações e pedidos, imaginemos a capacidade que ele não tem de curar quaisquer seres humanos, basta crer.

    Aquele que crê em cristo, poucas vezes encontra dificuldades no que quer. A partir do instante em que nossos sonhos se tornam realidade, é porque nossa vida foi demarcada pelos grandes poderes de Jesus; é porque nós encontramos a verdade na crença divina.

   Quem tiver fé em Deus, não precisa temer a nada, porque nenhum inimigo terá forças suficientes para derrubá-lo. E aqueles que blasfemarem contra os filhos de Deus serão castigados.

   Quando somos considerados filhos de Deus – aqueles que vão espalhar o evangelho e o amor, há uma força maior que nos cobre. É como se fosse um manto invisível que sempre estará ao nosso lado, porque nós somos os agentes da verdade, estamos dispersando a palavra de Deus.

   Do mesmo modo que o homem precisa se alimentar, nossa alma precisa se nutrir da palavra do senhor. Aquele que é desprovido da palavra divina sempre andará na dimensão das dúvidas, porque toda a nossa história, desde o princípio até o juizado final está contida ali. . E nós precisamos saber da nossa dádiva de vida para que sigamos a ordem do senhor, os seus mandamentos.

   O nosso amor se resume em respeitar o próximo e seguir os mandamentos.

 

 # Mateus, capítulo 22, versículos 37 - 40.

 

“Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”

 

Eis os mandamentos do senhor, segundo Moisés:

 

*Não terás outros deuses diante de mim;

*Não farás imagens de escultura, nem semelhança do que há em cima do céu, nem embaixo da terra, nem nas águas debaixo da terra;

*Não tomarás o nome do senhor teu Deus em vão;

*Guarda o dia de sábado, para santificá-lo, como ordenou o teu Deus;

*Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias;

*Não matarás;

*Não adulterarás

*Não furtarás;

*Não dirás falso testemunho contra o teu próximo;

*Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o que te pertence.

 

   Seguindo o ponto de vista de um cumpridor dos mandamentos de Deus, percebemos que é ampla a visão de quem segue as trilhas do senhor.

 

   ● Amar é querer a promoção constante do outro; querer que nós nos elevemos sem grandes ciúmes. É ter a consciência de quem a gente é.

 

 # Devemos, primeiramente, nos amar.

 

     Não podemos viver sós. Temos de amar a nós, compartilhando com outras pessoas o gosto de ser amado.

     Ninguém pode ser amigo de si mesmo e ser feliz. A solidão traz tristeza.

     Nós só poderemos dispor da maturidade da alma através dos poderes de Deus. Devemos viver em comunhão. Dividir o pão da verdade. Viver felizes segundo os princípios do Senhor.

     Nosso espírito é santificado a partir do momento em que ele possui amor.

     Quando convogoramos o amor de Deus sobre nós, estamos livres para ajudar as pessoas a se sentirem melhor. A amarem umas às outras e transmitir felicidade quem estiver ao seu redor.

      O amor serve para nos fazer lembrar quem somos e quem Deus quer que sejamos. Que existimos e podemos refletir nossa alma no espelho da trindade, pois o Espírito Santo é fruto do amor entre Pai e Filho; Deus e Jesus.

 

     Na força do altíssimo, podemos declara que nós não somos terrenos baldios.

Que o nosso território é sagrado, e não profano.

     Estamos em um processo de busca pela eternidade que começa a fluir a partir do instante em que declaramos amor ao próximo.

 

    O importante é proclamarmos à outra pessoa que ela só entre em um vínculo de união para conosco se ela obtiver em mente o mesmo propósito de vida que nós: amar sobre as regras de Deus e deixar se elevar por santidade, pois o senhor pode tudo.

 

 ● Não são as minhas habilidades como ser humano que irão dizer quem eu realmente sou, mas a minha relação com de Deus, porque esta me modifica e me instrui para um mundo melhor.

 

   Nós atingimos o auge de santidade em Cristo quando podemos jogar toda a poeira que antes nos poluía e refletirmos que só poderemos amar na vida se soubermos que Deus nos ama. 

   Se pudermos, em qualquer momento, levantar as mãos para o céu, chorarmos verdadeiramente pelo pecado e pedirmos perdão a Deus, veremos que podemos nos amar, pois Deus tudo ama.

 

● Se alguém precisar da nossa ajuda, vamos dar o que de mais sagrado temos: o nosso ser.

 

 

# Condições do Amor

 

    Dentro dos exercícios da paternidade e maternidade, pai e mãe são diferentes no modo de agir.

    Há muitos aspectos heterogêneos entre si: biologias diferentes, características e instintos diferentes, funcionamento, modo de agir etc.

   

A situação que mais se repete diariamente entre as famílias é a seguinte:

 

    O Pai reclama com o filho por algo errado que ele fez. O filho acha que o pai é muito autoritário e responde, mas fica triste e abatido, pensando que o pai não o ama. A mãe, pra aplacar a situação, dá toda a atenção que pode ao filho. O marido não compreende e diz que ela está mimando demais seu filho; que tem de ser mais rígida. A mãe não se conforma: ou pede para o filho compreender que o pai só reclama para o seu bem, ou pede para o seu marido ser mais passivo.

 

E agora? Como apaziguar a situação?

    Bem, primeiramente um dos Pais será mais aceptível na questão “sabedoria” e será capaz de assimilar no outro o problema. Tentará compreender esse ritmo de ramificações.

 

    O amor de Mãe é incondicional:

 

     Não há limites para que o amor de mãe acabe. Ela ama por cima de tudo. Temos como exemplo: um filho drogado. A mãe jamais vai deixar a luta de tentar convencer o filho de que aquilo é errado. Ela cansa, mas não desiste. Para ela o filho continua sendo aquela criança linda que ela criou a vida inteira. Ela reconhece que o que ele pratica ao é certo, mas nunca deixa de amá-lo.

 

    O amor de pai é condicional:

 

     A figura da paternidade está mais ligada a um amor sob condições: o pai ama, mas a demonstração desse amor está associada ao respeito das regras que eles impuseram. Sob o que foi estabelecido dentro de casa.

    Daí, a criança começa a ter isso em mente: meu pai vai me amar e não vai brigar comigo quando eu obedecer-lhe. (não que isso seja totalizado, é o que acontece na maioria das vezes).

 

     É por isso que a maioria das crianças tem muito mais facilidade de lidar com a mãe. E mais dificuldade de lidar com o pai.

     No processo de aprovação, os filhos escolhem a mãe porque ela não impõe condições para o amor.

     Quando o filho está desobedece, a mãe reclama, mas o pai demonstra muita insatisfação ao perceber a desordem.

      Esse processo é perfeito porque se uma criança for aprovada em tudo que ele faz, não haverá limites para ela. Existem muitas referências.

          Exemplo: a homossexualidade.

     A mãe aceita o filho homossexual, mesmo não querendo aquilo, e o acolhe. O pai sofre dobrado porque o filho ou filha não vai cumprir a regra: ser homem ou ser mulher e sentir prazer com o sexo oposto. Daí, a dificuldade do pai em demonstrar amor. O pai demorará muito mais tempo chateado com a situação.

 

      O amor de mãe é importante pela confiança e pelo acolhimento. Nós nos fortalecemos ali. O amor de pai nos traz as regras que vão nos disciplinar ao longo da vida.

      Esse ciclo de Pai e Mãe é simplesmente perfeito e essencial à criação do filho.  

      

      Em casos de discussão familiar, a solução é convencer o filho de que as regras que seu pai impõe servirão não como forma de condição do amor, mas para suprir a necessidade de um futuro digno e de disciplina. Que o amor dos pais é diferente não em qualidade, mas em características.

 

 ● O desafio da mãe é medir a passividade, não deixar que o filho faça tudo que quer.

 ● O desafio do pai é controlar a dureza. Não permitir se tornar o inimigo do filho.

     Se o filho identifica que as regras do pai são impostas por amor e com amor, tudo estará resolvido.

     A essência desse comportamento: mãe (amor incondicional) e pai (amor condicional) é muito importante ao modo de vida futura de cada um...

     

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2_A natureza

 

    A natureza, a princípio é uma das melhores obras de Deus.

    Se nós observarmos como Deus nos faz adaptarmos à natureza, o sol, a chuva, as planícies, montes e vales, as colinas, tudo nos deixa claro que o amor habita na obra do senhor. Toda delicadeza e sinceridade dos sentimentos nos faz amar nosso mundo natural.

       É Deus que atende as nossas necessidades e nos faz termos forças para superar os obstáculos. Ele nos criou perfeitos e felizes para que possamos desfrutar de suas maravilhas. Nossa condição de vida é ilimitada quando nos certificamos que depois da morte, há vida perpétua com nosso Senhor.

 

      Se percebermos o quanto a natureza ao nosso redor é linda, e refletirmos por um momento – o quanto podemos desfrutar dela, sem que haja destruição, chegaremos a um ponto: o homem pode muito bem conviver interagindo um com o outro, e com a própria natureza, sem que haja conflito. Basta ter consigo o conhecimento do amor divino; da criação.

   Quando alguém passa a ler constantemente a bíblia, sentindo o gosto de conhecer a verdade, de ter a sabedoria pura, é porque Deus tocou em seu coração e ela está apta a contornar os seus ensinamentos. Lendo a palavra sagrada, essa pessoa estará ciente de que, se destruir as maravilhas da terra, o ser humano estará provocando, futuramente, a própria destruição.

     Daí... O que trouxe o pecado e as tragédias, como a morte e destruição, foi a desobediência.

   

    Todos estes fatores nos levam a crer que tudo não passa de um ciclo:

 

   O homem destrói a natureza porque é desprovido do amor de Deus, e muitas vezes, nem sabe que ele existe. O amor não penetra nas pessoas (geralmente) em forma de milagre. Tem de haver pessoas na terra cientes do amor e dos poderes de Deus para combater os destruidores, se não, só haverá maldade. Pouquíssimas vezes os evangelizadores conseguem expandir o seu conhecimento para os ignorantes. Hoje as leis estão desordenadas, ampliando o poderio dos malfeitores; ou seja, temos de nos unir mais no amor de Deus.

 

   A força conjunta dos elementos da natureza, em si, não é capaz de nos fazer acreditar (de modo geral) que há um criador. Que existe um ser superior, esperando que pratiquemos o bem, e que num amanhã (que pode durar segundos ou milênios) seremos julgados e teremos nossas penitências.

   Há uma força maior, muito além do amor, que nos impulsiona para a vida, e nos faz conhecer a verdade. Faz-nos ver que esse Deus maravilhoso, desde o princípio da criação, só quis o nosso bem.

 

    Nossa alegria é a alegria do Senhor, mas é necessário que ajamos com responsabilidade.

    Será que é certo um madeireiro retirar todos os dias toneladas de madeiras (de uma área proibida) para o sustento de uma sociedade hipócrita, que só vive de luxo? Será que é correto jogarmos lixo no chão por preguiça, apenas porque estamos com indolência de ir até o lixeiro? Será coerente nos refugiarmos de um planeta “pobre”, na concepção do desenvolvimento, e degradarmos toda a natureza, por luxúria? Pela fraqueza humana, em não se contentar com o necessário à sua sobrevivência? Sem exploração, sem matança, sem queimadas, desmatamento ou poluição?

 

    Tudo isso é errado. Estudos científicos e religiosos levam a crer que um mundo banal continua no erro, não apenas por agir sem pensar, mas agir sem ter encontrado a maneira correta. Sem ter descoberto ainda que o foco de toa a nossa existência, de todo o nosso caminho se resume na palavra do Senhor Deus.

 

     Da árvore boa, bons frutos sairão para alegrar os filhos do senhor. Da árvore ruim, frutos amaldiçoados apodreceram a terra que os conter.

 

 

# Mateus- Capítulo12, Versículos 33-37.

 

 Árvores e seus frutos

 

33_ Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.

 

34_ Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.

 

35_ O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.

 

36_ Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.

 

37_ Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.   

 

(...)

 

    Por que será que a natureza está se voltando contra o homem? Por que o ser humano está sofrendo tanto pelos diversos fenômenos naturais que são derivados, segundo os cientistas, do aquecimento global?

 

    O próprio homem destrói a natureza. Ele, por si, escolhe o caminho das plantações amaldiçoadas e come do fruto podre. Podem-se citar diversos fatores pelos quais a terra está em plano de mudança:

 

Todos os dias, toneladas de lixo são jogadas nos rios.

Árvores constantemente estão sendo derrubadas sem que haja o replantio.

As praias estão bastante poluídas, porque as imundices transgridem sua beleza, e o mar carrega os lixos.

Cada vez mais são inventadas novas tecnologias que também apresentam seu lado negativo, degradando o clima mundial.

Fábricas diariamente exalam um alto nível de fumaça que, além de poluir a saúde social e contaminar o ar, destrói a camada de ozônio.

Casas e indústrias construídas em local de risco.

 

    Se nós não tivermos noção do que estamos fazendo, as conseqüências serão duras.

    Deus nos ajuda, mas não faz por nós. Nós é que devemos interagir em nome do senhor, formando grupos de pessoas que tentem impedir o extermínio da nossa natureza. E devemos estar cientes de que: quem luta do lado de Deus, não tem o que temer. A vitória é certa. Independente do grau de instrução, os filhos de Jesus serão contemplados. E aqui, na terra, nossas ações dirão qual será o nosso julgamento!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3_O Pecado

 

 

O que é o pecado? De que forma nós pecamos?

   Pecado é transgredir as leis de Deus. É refugiar-se no caminho das ilusões. É, por vias, iludir-se a pensar que não passamos de uma matéria sem espírito, e que a vida se resume aqui, na terra.

  Na bíblia, Segundo o livro de João,

 

   “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia. O pecado é rebeldia.” “Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte”.

    Confesse os seus pecados a Deus e será perdoado. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

 

# Marcos- Capítulo7, Versículos 20-23.

20_ “E Jesus prosseguiu: O que sai do homem , isso é que o contamina.                      

21_ Porque do interior, do coração dos homens, que saem os maus pensamentos, as prostituições, os homicídios,

22_ os furtos, a avarezas, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a libertinagem, a blasfêmia, a soberba, a loucura.

23_todos esses males procedem de dentro e contaminam o homem.

 

Segundo o livro de marcos,

 

     A partir dos maus pensamentos, o pecado faz-se dentro do homem. O pecado sai de dentro de nós. 

   

Um pecado vem acompanhado do outro:

 

    Sempre que nós buscamos ser melhores que os outros, os pecados surgem. No momento em que sentimos inveja do próximo, o nosso coração começa a se encher de raiva. Com isso, os maus pensamentos vêm. A maldade nos contamina. Começamos a desviar dos mandamentos de Deus. Muitas vezes, roubamos. Não pensamos mais em seguir regras.

Todos nós pecamos, portanto ninguém é melhor que ninguém.

Segundo o livro de Romanos,

# Capítulo 3, versículos 9 e 10

  “Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem sequer um.”

# Capítulo 6, versículo 23

  “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”.

  Se nós confessarmos a Deus nossos pecados, seremos perdoados, porque ele é justo e seguro.



Pecado por falta da palavra do Senhor.

    Não é só por falta de amor que os seres humanos pecam, mas por falta do conhecimento da palavra do senhor.

    Quando alguém conhece veridicamente o pão da vida, este não mais terá porque se preocupar. Ele sabe que Deus está ao seu lado, e que não vai deixar que ele cometa infâmias.

    Aquele que do pecado se alimenta se contenta em lamentar o próprio choro, a cada vez que desrespeita os mandamentos. Aquele que do pecado se afasta contém a fórmula da vida eterna em cristo.

    Os que se arrependem vasculham seu passado, e o joga num abismo de esquecimentos. Estes encontram Deus e eternamente estarão livres.

    Por mais que diariamente, cometamos diversos tipos de pecados, o amor de Deus é tão grande que o nosso perdão é majoritariamente concebido.

 

Neemias. Capítulo 9, versículos variados:

 

 

→ Acima de tudo, Deus perdoa.   

 

2_ E a geração de Israel se apartou de todos os estranhos, e puseram-se em pé, e fizeram confissão dos seus pecados e das iniqüidades dos seus pais.

 

3_ E, levantando-se no seu posto, leram o livro da lei Senhor seu Deus uma quarta parte do dia; e na outra quarta parte fizeram confissão; e adoraram ao Senhor seu Deus.

 

15_ E pão dos céus lhes deste na sua fome, e água da rocha lhes produziste na sua sede; e lhes disseste que entrassem para possuírem a terra pela qual alçaste a tua mão, que lha havias de dar.

 

16_ Porém eles e nossos pais se houveram soberbamente; e endureceram a sua cerviz, e não deram ouvidos aos teus mandamentos.

 

17_ E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, e na sua rebelião levantaram um chefe, a fim de voltarem para sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em ira-te, e em grande beneficência, tu os não desamparaste.

 

19_ Todavia tu, pela multidão das tuas misericórdias, os não deixaste no deserto. A coluna de nuvem nunca deles se apartou de dia, para guiá-los pelo caminho, nem a coluna de fogo a noite, e mostrar o caminho por onde haviam de ir.  

 

     No momento em que nossas vidas estão com uma alta porcentagem de agonia, estresse, e baixo estima, é porque não estamos tão presentes na vida de Cristo. É porque nos deixamos abater e estamos magoados, bem no fundo do nosso íntimo. Estamos com feridas na alma.

    Muitas vezes queremos descontar esses desconcertos em outras pessoas. Mas na verdade o correto seria fazer orações e pedir a Deus que nos ajude.

    Que nos ampare e não deixe que o pecado tome conta de nossas vidas, pois o pecado é fruto das nossas relações em si, em que a exaltação de nosso estímulo nervoso está cheia.

 

(...)

 

    Outro tipo de pecado muito comum é o dos bens materiais. Muitas vezes, a partir da ganância, estamos tão adaptados a sempre querer ter mais que nos perdemos no gasto. Um número bem elevado de pessoas acha os bens materiais mais importantes que a sua própria vida. Deixam de cuidar da sua própria saúde para conseguir demonstrar posse. Uma possessividade absurda nesse mundo capitalista da concorrência.

 

 

 

Levando em consideração os salmos:

 

 

→ A felicidade dos justos e o castigo dos ímpios

 

Salmo 1

 

1_ Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

 

2_ Antes tem o seu prazer na lei do senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

 

3_ Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.

 

4_ não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

 

5_ Pelo que os ímpios não substituirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

 

6_ Porque o senhor conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.

 

● Segundo o salmo um, aqueles que no amor de Deus se concentram e olham adiante da razão, não temem em desvincular-se da felicidade porque a glória divina é a salvação dos cristãos. Dos justos.

Os ímpios não conseguirão conter-se nas mãos de Deus, do mesmo modo que sua vida não possuirá dons nem sonhos. Seu caminho será perecido a partir de seus atos. Quem no errado se encontra, consegue, no máximo, errar.

 

 

→ A ira de Deus dura um momento só, mas a sua benignidade é eterna.

 

Salmo 30

 

1_ Exaltar-te-ei, ó Senhor, porque tu me exaltaste; não fizeste com que meus inimigos se alegrassem sobre mim.

 

2_ Senhor, meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste.

 

3_ Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura: conservaste-me na vida para que não descesse ao abismo.

 

4_ Cantai ao senhor, vós que sois seus santos, e celebrai a memória da sua santidade.

 

5_ Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.

 

6_ Eu dizia na minha prosperidade: Não vacilarei mais.

 

7_ Tu, Senhor, pelo teu favor fizeste forte a minha montanha; tu encobriste o teu rosto, e fiquei perturbado.

 

8_ A ti, Senhor, clamei, e ao senhor supliquei.

 

9_ Que proveito há no meu sangue, que desço à cova? Porventura te louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade?

 

10_ Ouve, Senhor e tem piedade de mim. Sê o meu auxílio

 

11_ Tornaste meu pranto em folguedo; tiraste o meu cilício e me cingiste de alegria:

 

12_ Para que a minha glória te cante louvores, e não se cale: Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre.

 

● Com a leitura desse salmo, podemos concluir que Deus é o princípio e o fim do que se afirma: Bem, bondade. A partir do momento em que nós pecamos, esquecemos (mesmo que temporariamente) que um Deus age por nós e nos livra de todos os males. Cura-nos das enfermidades que nos incomodam.

Podemos entender melhor isso, considerando afirmações do Êxodo.

 

Êxodo, o segundo livro de Moisés na Bíblia.

 

     Moisés, o escolhido de Deus para libertar o povo de Israel, conseguiu cumprir sua missão, fazendo com que faraó, cujo coração estava endurecido para com Cristo, deixasse que fossem libertos.

     Depois de muitas pragas afetarem o reino de faraó, inclusive a que matou o seu filho, ele cedeu a “viagem” dos israelenses sobre o comando de Moisés. Na verdade, a libertação para a terra prometida. A saída de um lugar cheio de opressão pelo qual faraó os submetia.

     Quando atravessaram o mar vermelho, em que Faraó morreu, onde os perseguia, foram em busca da jornada em nome de Deus.

 

     Ponto: a fome começa a abater os corações deles, juntamente com a sede. E os Hebreus começam a dizer blasfêmias contra Deus. Eles reclamam, perguntando-se para que vieram, se nada têm. Muitos diziam que era melhor ter ficado sobre o comando de faraó, porque pelo menos havia comida. Moisés, muito devoto do senhor, pede Deus que os dê alimento, que os ceda o necessário para que continuem a caminhada. Deus ouve Moisés em suas orações e os dá alimento e água.

    Eles passam por várias cidades onde há coisas erradas acontecendo, como mulheres do adultério. Passam a servir outros deuses se ajoelhando às estátuas de fundição. Então, a ira do Senhor cai sobre suas cabeças. O castigo começa a afeta-los. Mas, eles pedem a Moisés que ore por eles. Moisés ora, e Deus perdoa-os. Faz-se um ciclo: Os seres humanos pecam, Deus castiga e dá uma nova chance, mas eles continuam no erro.

    

    Nós devemos estar conscientes de que Deus, não nos castiga, ele permite que o castigo nos atinja querendo que consertemos o erro em que estamos inseridos. É nos impulsionando a exterminar o pecado de nós. Ele nos perdoa porque sempre há uma nova chance de servi-lo e buscar o caminho da felicidade. Nosso Senhor é a maravilha de tudo, pois ele perdoa os nossos pecados e tira o mal que nos aflige. Nosso Senhor é o pão da vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 4_ A Obediência

 

   O sinônimo de obediência é seguir a vida sem transgredir as regras de Deus. Sempre cumprindo seus mandamentos. Quando desobedecemos, podemos não saber, mais o mal é caído sobre nós, como forma de castigo.

   É uma das maiores virtudes porque temos consciência de estar seguindo os caminhos de Cristo. Nosso comportamento nos diz quem somos e qual nosso instinto como seres humanos.

   É uma condução às palavras de Jesus, em que nos submetemos à santidade. A não sermos injustos para com nosso semelhante.

 

 

Em Êxodo:

 

    Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara.”.

     

    Ou seja, se obedecermos ao nosso pai amado, sem se desvincular do que é bom aos seus olhos, alcançaremos a vida eterna ao lado de Cristo. Não é um simples ato de bondade que nos vai fazer seres superiores, mas a nossa capacidade de nunca descumprir as regras da divindade. Nosso impulso em criar graças.

 

Tratando da obediência aos Pais na terra:

 

     Honrai ao seu pai e a sua mãe. Eis que esse seja um dos mandamentos do senhor.

     Mas, será que nós cumprimo-lo? Será que sempre respeitamos nossos Pais, ou os tratamos como eles merecem ser tratados? Não. Esse é um ponto chave.

     Se pararmos para pensar quantos jovens se detém no caminho da rebeldia, quantas crianças crescem desobedientes, gritando com seus pais, mentindo sobre algum segredo, veremos que tudo depende da criação.

 

     É mínima a porcentagem de famílias que se respeitam. Dificilmente se vê um filho, independente da idade, que se submeta totalmente aos afazeres dos pais. Não podemos lidar com esse tipo de situação e fingir que nada está acontecendo. Vários jovens usam drogas enquanto, em seu interior, estão se destruindo. E não ligam se isso está afetando ou não a vida dos pais.

 

   Tudo deriva de Criação:

 

    Aquelas famílias que buscam a felicidade; colocam o senhor nosso Deus como base de vida e condições de estado eterno, com certeza receberão bênçãos. Consequentemente, seus filhos receberão a educação e a sabedorias dignas de respeito. Viverão em uma casa construída sobre a rocha.

      Famílias que vão à Igreja contemplar Jesus Cristo, receber a purificação do espírito, buscar amor para seus caminhos, Farão com que seus filhos, mais tarde, as respeitem e vivam colhendo o fruto da verdade.

 

    Aquelas famílias que buscam a ambição; esquecem que Deus existe e que age em nossa vida em todos os instantes, porque ele é eternidade. Não lembram de comprometer seus filhos a orar, pedir bênçãos a Deus e agradecer por cada dia de vida. Seu caminho torna-se um caos e seus frutos... Podres!

     A amargura toma posse, o stress vai conduzindo à infelicidade, em muitos casos, depressão. Em seus filhos, cujos corações endurecem ao Senhor, o desrespeito será por condução eterna.

 

De certa forma, todas as famílias que puderem conhecer a graça do senhor, poderão ser salvas pelo perdão! Deus é a salvação.

 

# Obediência, segundo o salmo 40.

 

Deus ouve a alma paciente: a obediência é melhor do que o sacrifício; o salmista faz oração a Deus para que o livre dos males.

salmo de Davi

    

4_ Bem aventurado o homem que põe no senhor a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira.

 

5_ Muitas são, Senhor meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; eu quisera anunciá-los e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar.

 

6_ sacrifício e oferta não quiseste; as minhas orelhas furaste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.

 

16_ folguem e alegrem-se em ti os que te buscam: digam constantemente os que amam a tua salvação: Engrandecido seja o Senhor.

 

17_ Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim: És o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.

      A partir do momento em que obedecemos ao Senhor, seguindo as regras pela fé que nos conduz, estamos protegidos por um manto de santidade que, não só nos liberta do pecado, mas nos afasta da tentação do inimigo.

 

   As regras não são sempre fáceis de cumprir, e às vezes, nos isolam nas dúvidas. Porém se o amor de deus penetrar em nosso peito, a vitória divina desdobra-se diante de qualquer aflição ou conflito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5_ Orações

 

  Orações são formas de nos comunicarmos com Deus. Quando oramos, podemos pedir ou agradecer.

      E é tão especial esse momento em que podemos compartilhar idéias com Cristo. Pedimos ao Senhor que esteja sempre conosco nos guiando e protegendo de todos os males. Para que nenhuma força maligna tenha força suficiente para nos derrubar porque o poder divino é maior. É poder de bênçãos.

 

Onde orar?

 

     Não existe um lugar específico que se diga: Ali é lugar de fazer orações. Deus está em volta dos seus filhos. Jesus habita em nós em forma de espírito. Espírito repleto de bons sentimentos: paz, amor, alegria, felicidade, amizade, fraternidade, afeição, afeto, e quaisquer que nos possam purificar.

     Orações feitas em casa não têm diferença de orações feitas na Igreja, pois, da mesma forma, Deus atende a cada um. O único contraste psicológico que afeta a vida das pessoas é pensar que as orações de um ente de maior categoria teológica sejam mais fortes. Mas o nosso Senhor nos atende da mesma forma, em qualquer lugar que estejamos, basta possuir fé e bons sentimentos.  

    Mas é claro que nunca devemos deixar de visitar a Igreja, pois ela é a casa de Deus e nunca podemos esquecer-lha. Pois, não só de pão sobrevive o homem, mas das palavras e da casa do Senhor.

 

    Quem ora, não teme a males quaisquer, pois Deus domina nossa vida e nos protege. Ele é o senhor da salvação, o Rei da Justiça.

 

Tratando do salmo 24...

Quem ora não teme. Deus domina o inimigo.

 

    O domínio universal de Deus; quem é digno de entrar no seu santuário, verá o Rei da Glória.

 

1_ Do senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.

 

2_ Porque ele afundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios.

 

3_ Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo?

 

4_ Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.

 

5_ Este receberá a bênção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação.

 

6_ Esta é a geração daqueles que buscam a tua face, ó Deus.

 

7_ Levantai ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.   

 

8_ Quem é este Rei da Glória? O senhor forte e poderoso, o senhor poderoso na guerra.

 

9_ Quem é esse Rei da Glória? O senhor dos exércitos; ele é o Reis da Glória.

        

 

      A partir desse salmo, descobrimos que nossas orações protegem nossas vidas, pois elas interligam nosso espírito ao de Deus. Quando rezamos, estamos conduzindo para nós a direção da verdade. O caminho das verdadeiras missões.

      As pessoas que procuram se entregar de corpo e alma a Cristo recebem a bênção e a salvação, pois Jesus foi o escolhido de Deus, seu filho que veio ao mundo para nos salvar, sacrificar-se por nós. 

     Projeções de santidade são induções em que a estrada do nosso cominho ao reino de Deus é retilínea. As curvas representam, por si, a desobediência e o pecado. Os robustos são a nossa falta de capacidade de ter fé em Deus.

    As orações nos designam a ter uma relação espiritual com Cristo. São atos em que nossa transcendência nos impulsiona a sermos cada vez melhores. Pessoas de bom coração. Elas não fazem com que não pequemos mais, mas fazem com que nossa taxa de “pecado”, a partir da nossa readmissão em Cristo, mos eleve em santidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6_ Entregando-se de corpo e alma

 

   Dá-nos uma sensação de mais alto agrado sempre que nos entregamos a Deus. Dir-se-ia sublinhar desígnios por entre os vales da salvação.

   Diferenciar-se é enriquecer nas oportunidades da vida!

 

● A dinâmica da fé é a luz de se entregar ao altíssimo.

 

   Na terra, nós fazemos o que é possível para entregar a Deus a tarefa do que é impossível. (impossível para nós, humanos).

 

   E quando sofremos por inércias ou comodismos, Deus nos instala para a vida. O feitio de boas tarefas é o sigilo de bons remédios. O poder divino só é oculto aos olhos humanos, mas visível ao espírito.

   Não podemos estacionar o processo humano. A humanidade santa é configurada quando nós apreciamos espaços divinos dentro do primor da alma.

   Recursos de entrega, sem a devida permissão espiritual, podem ser como curvas de um dia nublado. Dependências da santidade partem da inclusão renovada de abantesmas certificados.

   Se eu esbarrar no meu limite, eu posso cair no “não posso mais” e adoecer. Só a fidúcia celeste é capaz de nos desprender da depressão. Momentos de tristeza podem ser renovados.

 

   Jamais a antropologia pode impor que a raiz humana tem de fazer tudo. Esse pensamento é desnecessário aos olhos de Jesus.

   Na porta da memória, os nossos desejos podem falhar. Entendamos que a biologia do ser humano é falha, e necessita da ajuda de Deus. Somos imperfeitos (comparados a Deus) a ponto de não podermos nos compromissar com grandes obras.

 

● Até que ponto eu altero os desígnios de Deus?

 

   Querendo ou não, a exposição da fé não nos autoriza a mudar nada que Deus impôs. Quando o homem quer ilimitar-se ao que foi imposto pelo senhor, ele sofre. Um grande exemplo é a natureza. O humano ambicioso está sempre querendo ‘poder’, e para isso, destrói árvores sem que haja o replantio. Vendavais, furacões, ampliação de desertos, enxurradas, e outros fatores são respostas que, além de fluxos naturais, consideram-se como respostas de Deus.

  Matérias são apenas passagens, mas a correlação abstrata de que somos formados perdura.

      Nós damos a Deus o direito de poder nos modificar. Não é uma escolha nossa, é uma necessidade. Para sermos felizes, necessitamos do Senhor. Não nos modificamos –para melhor- sozinhos.

 

   O propósito de Jesus na terra não foi morrer na cruz, mas reviver em glória na deliberação da vida.

   Ninguém pôde tirar a vida de Jesus. Ao contrário, ele pôde se sacrificar por todos os seres humanos.

 

   Do mesmo modo de Cristo, será que teríamos essa coragem? Será que nos sacrificaríamos (não só em caso de morte) para salvar o próximo?

 

   A princípio, a ternura tem que falar mais alto. Ternura seria nossa visão influente e magnânima da vida, onde até as cores tem poder de nos libertar. Terapias não são absolutas; o que faz aliviar a dor é o amor que as complementa. O ‘viver’ está ao nosso redor, esperando que o achemos e nos satisfaçamos de matéria e espírito.

 

   Cuidar é curar. Ampliemos a nossa visão para com os gozos que a existência nos proporciona. Isso é se entregar na liberdade de percorrer a geografia dos desafios. Dificuldades não só existem para nos atrapalhar, mas para desvendarmos os grandes arcanos de cada dilema.

 

 

# O Espírito Santo

 

   O que significa o Anjo Gabriel ter aparecido para Maria, avisar-lhe que ela era pura, consagrada entre as mulheres, e que teria o filho: Jesus?

      

  Isso serve justamente para confirmar a vertente de que o Espírito Santo é dínamo. Ele paira no mundo desde a Criação do mundo, desde que Deus construiu a vida.

   Várias análises teológicas confirmam que o Espírito santo é instrumental, pois ele está no pentecostes.

  Há uma síncrese a confirmar isso: O recebimento do Anjo – por parte de Jesus - pode ter sido dentro do ventre pela “capacidade” de ele existir desde o início da criação até o fim. Jesus já existia, mesmo antes do mesmo nascer.

 

♦ O nosso espírito

  O nosso espírito não permite que verbos sejam negados. Verbos são plurificados em sentidos (sejam antagônicos ou não).

   Sementes verbais representam as parábolas de Cristo. Contêm diversos significados, fundamentais pela emoção de cada palavra. Também definem a diferenciação de emoção da razão, posto que nunca entendêssemos as parábolas de Jesus se nos baseássemos pela razão.

         Quando esperanças são fecundadas na alma, a multiplicação de valores toma posse da grandeza da fé. Majoritariamente somos representados como a transferência da suspensão pelo berço da redenção.

 

   Vários estudos hoje comprovam que não existe fé sincrética.

   O esteticismo nos forma para uma vida educacional, mas não apta à garantia de um digno “amanhã”.

   A emoção tem que ser integral em nossa identidade. Os símbolos que nos dão certeza jorram a verdadeira presença de Jesus. Já reticências intercaladas podem ser sombras de vários outros significados...

 

   Jesus diz para celebrarmos o mistério da eucaristia até que ele volte. ‘Eucaristia’ não pode ser vista como sofrimento, mas sacrifício. É uma presente ausência.

   O conceito material pode se esgotar, mas o espiritual não.

   Não nos prendamos à matéria da eucaristia, pois a Igreja nos dá a liberdade de escolher.

   Nunca devemos ter (na razão) a idéia de que estamos ingerindo ‘corpo’ e ‘sangue’, pois não somos antropofágicos. (antropofagia é o meio de sobrevivência onde seres humanos alimentam-se de outros seres humanos).

   A fé sugere sensibilidade e mistério. Seria um mundo desconhecido pelo raciocínio antropológico em que a exposição de visões vai além da ausência.

   Precisarmos de Deus significa: estarmos atentos ao que ele aconselha em melhoria à nossa qualidade. 

 

● Mistagogia é a pedagogia do mistério. Então podemos sim ultrapassar os limites dessa rede de “auto-instalações da alma” e ver o que não se vê, sentir o que não se sente... E principalmente estar no que é ausente.

 

♦ A arte de crer

 

   Dependendo da forma em como estamos interconectados ao meio interativo, a articulação da crença nos faz esquecer que o tempo existe.

    “Eu toco uma parte da vida onde não há cronologia”.

 

   Exemplos: Músicas provocam em nós momentos oportunos à aurora do “sereno”. Seus sons, muitas vezes, fazem com que nos paralisemos, é um instante prestímano. A gratidão psicológica de cada pessoa à vida depende de como sua crença ao ‘alvo’ será justificada.

 

   Tudo que é matéria tem peso, mas que peso tem “momentos”?

    Os fragmentos causados em nosso interior, ou seja, onde a nossa alma se desprende da pacificação (literal), são bastantes vezes mais vigorosos.

    Assim, entende-se por inspiração tudo que o mundo abstrato produz e que o nosso íntimo é capaz de captar e esboçar-se.

 

   Não necessariamente todas as pessoas que estão numa igreja são capazes de entender o que o teólogo-cristão (pastor, padre etc.) fala sobre Deus. Nem todos os fiéis são capazes de compreender os testemunhos. E por quê? Qual o motivo específico, além da desatenção?

    É exatamente uma conseqüência da surpresa do mistério. Vem de momentos, cada um tem o seu. Reações inesperadas podem nos constranger. Crer não é apenas seguir. Crer é além de tudo, acreditar naquilo que se compreende.

   “Se eu vivo do que eu sou impulsionado –por meu espírito – a compreender, eu creio”. Mas se eu insisto em viver de uma ilusão, eu acredito em algo que me engana, logo não tenho fé.

  

   Dogma Não é uma privação nem respeito a ordens a algo superior. Um dogma sacro pode ser compreendido como o cuidado que a igreja tem com uma verdade a ser revelada. Dogmas nunca esgotam. Eles evoluem dentro de nós.

   É um princípio cristão que sempre se eleva segundo a nossa compreensão sobre ele. É uma verdade espiritual.

 

  O nome de Deus Não proclamemos o nome de Deus em vão, pois se temos ele como imagem e semelhança, não estaríamos dando a ele a idoneidade de agir sob situações diferentes das humanas.

   Minha intimidade com Deus faz com que eu possa me comunicar com ele sem limites de precisões, sem nenhuma vergonha. Jamais temos que parecer viver atuando.

 

● Fugir de si mesmo é a pior maneira de se buscar a felicidade.

 

 

 

 

 

 

 

7_ O Tempo

 

     A cada dia que passa estamos mais próximos da morte. Por isso partindo da realidade, devemos aproveitar cada segundo da vida tendo Deus como sinal, e não como uma simples experiência.

     O sucesso é a nossa busca pela felicidade interior.

        As palavras não nos salvam, mas o que elas remetem e o significado que cada uma exprime revela o sentimento. O sentido de salvação está na base do que representa Deus.

       Nós vivemos na sublime passagem para um momento novo. Não devemos anular o que se passou, mas celebrar e superar a nossa condição de vida.

      Nossa ritualidade nos convida a superar a certeza da morte para descobrirmos no divino Espírito Santo o prazer e a confiança na eternidade em Cristo.

     Devemos manter a coloquialidade da esperança. A sagrada escritura nos coloca como seres humanos aptos a louvar pelo poder de Deus, seguindo na história o dom de ser feliz segundo a espiritualidade.

    Às vezes, quando queremos construir um sonho, lutamos para chegar a ele.

    O processo de Deus em nós não é chegar, e sim quando esse processo fará o nosso reconhecimento como servidores.

    O tempo de “ter que ir” é bem mais importante que o chegar. A distância para chegar em Deus é evidente e verídica. O nosso amor constrange as barreiras por cada sega.

 

     Querer chegar a Deus é importante, mas não tão quanto “como chegaremos a ele”. Só quando soubermos e descobrirmos onde achar o amor de Deus, teremos convicção de um dia amá-lo.

 

      Essa emanência é um vaso de transformações em nossa vida. A experiência do nosso querer pela santidade é formulada pela arbitrariedade das nossas emoções.

 

Quem seremos nós sem Deus, nosso Criador?

Que transcendência haverá em nossa vida, sem ele?

 

    A resposta para essas perguntas está nas nossas experiências de vida. Sempre há uma motivação para os filhos de Deus, pois o desejo sobrevive da ausência.

    Se Deus é ausente na vida de alguém, este irá procurar se recompor em meio à bondade, à purificação da alma... Daí, quem conhece Deus se impressiona com tamanha perseverança em querer nos mudar para sermos cada vez melhores.

 

Nunca é tempo de desistir. As oportunidades nos levam a crer que existe um recomeço! Que Deus sempre estará em nosso meio se pudermos exercer a função de obedecer-lhe.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8_ A Santidade

 

 Durante muito tempo as pessoas associavam a santidade à perfeição. No entanto, são duas coisas diferentes entre si.

      

Diferenças:

 

     O perfeito já está pronto e acabado.

     A santidade não consiste em ser perfeita, é um processo de busca pelo aperfeiçoamento. Ser santo não é ‘não pecar’, mas buscar ter um controle sobre os pecados. É viver segundo a administração dos limites. É ter consciência de que podemos ser melhores e não permitir que o pecado tome posse da nossa vida. É dissociar-se da condição de “viver na margem dos erros”.

     Quando adquirimos coisas e nos consideramos perfeitos, Deus deixa de agir por nós, pois o perfeito já está terminado. Pronto para ser eternizado. E Deus nos vê como buscadores da santidade.

     A neurose dos bens materiais é a busca do acabado e do insuperável. E insiste em existir em nós.

     Já a santidade consiste em clarear nossas intenções para com Cristo.

     Nunca poderemos ser perfeitos, mas poderemos ser santos.    

Santo é aquele escolhido por Cristo. É algo ou alguém separado por virtudes divinas.

 

 

*Eucaristia

 

  Não é apenas o corpo e o sangue de Cristo que representam, unicamente, Jesus. A palavra da Bíblia nos dá essa certeza.

    A Igreja não nos deve privar do nosso gozo de vida. O prazer, sem pecado, tem de ser vivenciado.

    Na comungação, podemos professar: “Deus está no meio de nós, e assim, ele habita em nosso espírito”. Se nós temos a restrição de comungar, por alguma doutrina ou lei (da Igreja), não estamos pecando. Nós somos filhos da palavra, e temos conseqüência correta do que fizemos ou procuramos.

 

● “O sagrado está em mim quando eu procuro o amor de Deus”.

 

   A perseverança do amor humano para Cristo faz de nossa alma “necessidade da essência divina”.

*Transubstanciação

 

É um milagre em que, na transformação da matéria, a espécie continua, mas a natureza se modifica.

 

Na transformação de água em vinho, espécie e natureza são modificadas.

Quando Jesus transformou um pão em vários pães, ao levantar a cesta, não houve mudança da natureza, mas a espécie foi modificada.

Na eucaristia, o milagre depende da nossa fé para com Cristo. Da condição do nosso impulso em crer que a hóstia representa o corpo de Cristo. Nesse milagre, há mudança apenas da natureza; a espécie continua.

   

*A fé

 

A fé nos envolve ao mesmo tempo em que nos glorifica como servidores do amor de Jesus. Fé não é um sentimento, mas a originalidade de crer na nossa cristandade. É uma vontade de estarmos recebendo o corpo de cristo, mesmo isso nos satisfazendo de forma espiritual. Representa a incógnita “verdade”.

   Não há verdade sem caridade, pois ao precisarmos de uma, existirá a outra. Somos carentes da palavra divina. Do mesmo modo, não podemos sacrificar a verdade em nome da caridade, pois a carência é um princípio do existir humano.

 

   rio que deixemos de lado nossos afazeres, mas que sempre estejamos orando, conversando com Jesus, pedindo bdEssas duas palavras são irmãs: verdade e caridade. Pois, segundo a bíblia,

 

      ● “A quem foi justo no pouco será dado muito”

 

 

 

 

 

 

 

 

9_Contrários da vida

 

E quando a vida não dá certo?

Como reagimos a algo que faz sofrer e desconcerta?

E quando não aparece uma solução? O que fazer?

 

    As pessoas ficam maiores quando sabem administrar a dificuldade. Nada é perfeito quando pensamos que é. Nada é como sonhamos e idealizamos.

   No processo de educação, a maioria das crianças insiste em se contrariar na hora correta. Mas nós temos que superar os problemas e as adversidades sem que nada altere a realidade.

   Nós alcançamos o ideal da santidade, encontrando, no nosso íntimo, a motivação para afrontar os nossos desafios.

   Nosso amadurecimento está além de “saber que Deus existe”. Isso não basta. Precisamos permitir que o espírito santo atue, e que promova o nosso conhecimento do pai.

 

Segundo os princípios da vida,

“Quando uma criança não pode comer sólido, é lhe dado leite”.

 

   Mas nós, em crescimento, temos que passar pelas mudanças.

   Há um período na vida em que convivemos com nossos erros e temos de reconhecer que ‘contrários’ nos fazem sofrer, mas nos fazem pessoas fortes. Tanto nossa filosofia quanto o espírito são parte das constantes mudanças.

   Nos períodos de envelhecimento podemos descobrir a naturalidade dos nossos limites. É aí que entra a penitência em crescer e ganhar experiência. É preciso que nos amemos muito mais, possuindo na alma exemplos de Cristo. O corpo é território do espírito.

  O sagrado é a união de matéria e alma, no engrandecimento de Cristo em nós.

 

●Deus é a lente por onde o filtro das bênçãos nos eleva.

 

   Para aqueles que têm a fé verdadeira, sempre haverá um mecanismo pelo qual Deus alivia a vida.

 

●O sofrimento pode nos encaminhar para obras muito mais bonitas.

 

 

 

*O jejum

 

É um tipo de abstinência.

   Não é uma restrição. É uma condição instrumental que nos ajuda a alcançar resultados em crescimento espiritual.

   Tem-se Jejum como um sacrifício de agrado a Deus pelo que ele nos transforma. É um tempo em que repensamos sobre nossas ações e regulamos a nossa alma.

   Processo educativo pelo qual dividimos a fortaleza do amor.

   O que transforma é o rigor com que nós queremos ser purificados no amor de Cristo. A disciplina é nossa guia de atenção. Com isso, o nosso merecimento em particularidade com Cristo.

 

   A força divina (através da nossa intenção) nos motiva a fazer o bem, e o jejuar significa:

#O querer de Cristo em nós e o nosso oferecer a Cristo.

  

Se quisermos bons resultados, ofereçamos sacrifícios positivos.

 

   Rezar, realizar ações, sairmos do nosso egoísmo, compartilhar o amor de Deus, tudo isso nos faz enriquecer de espírito.

 

● O nosso trabalho, como cristãos, não é apenas uma prova concreta do amor de Deus, mas a evolução de nossa superação.

 

● Aquilo que nos faz crescer dá trabalho, é desafio, mas representa um ímã que nos une a Deus.

 

● Jamais devemos desistir de Cristo, pois ele não desiste de nos transformar. Ele lança luzes sobre o que representamos ser como seres humanos.

 

 

 

 

 

 

 

 

10_ O perdão

 

   Quando negamos a nossa condição de criatura, perdendo a noção dos limites, nós nos transformamos em pessoas ruins.

Vamos citar como exemplo Lúcifer.

    Lúcifer foi um anjo criado por Deus para viver a seu lado no céu. Mas ele queria ser mais. Lúcifer tinha inveja do nosso senhor e queria ser Deus, ter muitos poderes.

   Ele agiu motivado pelos seus limites. Quebrou o vínculo de quem ele era. Lúcifer não quis receber o perdão e se reconciliar com Deus (quem lhe incomodava).

   Então, hoje, quer dizer, desde esse conflito (onde o mal já queria expandir suas raízes), Lúcifer pratica o mal. Ele é o diabo.

   Nossa função (como humanos) é neutralizar o poder do mal, pois Deus é maior e nos protege.  

      ◦ O pecado surge também quando não reconhecemos que erramos.

 

   Nosso cuidado (não exagerado) tem de ser uma convivência permanente. É importante estarmos atentos ao modo como agimos e se estamos ou não sendo induzidos pelo mal.

 

◦ Drogas, vícios, teimosia, perda de inteireza, tudo isso promove o esfriamento do nosso amor.

 

   Lúcifer não aceitou ser limitado. Do mesmo modo, quando esquecemos os nossos limites ao propósito de reconciliação, estamos sendo servidores do pecado.

   A partir do momento em que não somos complacentes, não damos conta das ações bondosas. Estaremos agindo como alcoólatras, porque eles não se dominam. A bebida os domina.

   Nós temos que nos reconciliar em história e conter a nova eternidade em Cristo. Temos de nos permitir sermos ‘seres fiéis’. Firmarmos a presença de Jesus em nossa vida.

 

   Um falso olhar é o que se denomina: Castidade mundana.

   O valor dos nossos pensamentos nos faz descobrir e desdobrar qualquer presença em nós.

 

   O perdão tem que atingir nossa experiência de interpretar o outro. Consiste em aceitarmos que o ser humano é limitado a errar. Que a esperança sempre fala mais alto no coração de cada um.

 

Perdoar:

     

● Faz com que consigamos compreender a essência (concreta ou abstrata) do amor.

 

● É o aperfeiçoamento de conviver com quem nos machucou.

 

● consiste em libertar qualquer mal que lhe machuque em troca da bonança de poder estar perto de alguém que nos fez mal.

 

● É entender que Deus nos dá oportunidade de sermos melhores quando podemos refletir e dispuser do que ele espera de nós.

 

● Contemplar o que Deus faz brotar dentro de nós e transformar maus olhares em boas relações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10_ O apego

 

O que é se apegar a alguém?

  Muitas pessoas acham que apego é amor. Mas apego não é amor. É um tipo de amor, em uma forma torta de gostar.

   Seria um ultraje psicológico em que passamos do limite em “querer bem”.

   Não devemos nos apegar demais às pessoas que nós amamos, pois isso pode nos conduzir a um caminho sem volta. Muitas vezes o ciúme doentio toma posse de nós e (de algum modo) podemos ferir as pessoas.

   Amar outras pessoas significa: vivermos a experiência do cuidado; construir o gosto de estar perto nos momentos exatos.

   Temos de saber quando o nosso amor é excessivo, porque, muitas vezes, invadimos a vida alheia de forma a não percebermos que estamos errados. Que transgredirmos a linha de condição e limite.

   A arte de amar seria descobrirmos as modalidades e os níveis de posse. Funciona como um controle do nosso afeto a ponto de não invadir e salientar as regras de sentimento.

      O apego é a desordem do amor. É quando há um descontrole em nossas vidas em que não podemos estar longe de quem gostamos.

  

   #Se deixarmos-nos fluir pelo apego, nós chegamos a invadir um espaço que nem é nosso. 

 

   A partir do apego, provém a ilusão de que amar é ser dono do outro. No apego não há privacidade nem respeito.

   Entre alguns casais existe até um tipo de masoquismo. Isso é abominável aos olhos do Senhor. A interação através de momentos inexiste na vida dessas pessoas.

   Desse ponto surge a agressão, que provém do ciúme...

   Um ciclo de infelicidade torna-se permanente. A irracionalidade torna-se estimável como guia. A vida não basta sem a devida pessoa.

 

Pensamento: o outro é tão importante em minha vida que ele é a solução de todos os meus problemas.

 

   Jamais poderemos ser ou despejar nos ombros de outra pessoa todo o afeto que nós possuímos se não o nosso futuro (ou até mesmo o presente) será cheio de mágoas.

 

Amor é gostar e cuidar. Apego é amar excessivamente.

 

O apego faz com que o amor nos faça mal.

   Não se pode permitir que outro retire você da sua família nem da sua vida por uma doença de ciúmes ou coisa parecida. Quando se chega a esse ponto, não há mais respeito.

    Na questão família, o vínculo de autoridade tem de ser maiôs dos pais sobre os filhos que qualquer outra relação amorosa.

   Tenhamos a coragem de quebrar a clausura das relações objetais (ser objeto do outro). Não podemos controlar nem sermos controlados por outras pessoas - sem que sejam os nossos pais-.

 

Exemplo:

 

   Casais em dois anos de namoro vivenciam a antecipação do casamento, estão possuídos um pelo outro. E vivem a tortura psicológica de estarem um ao lado do outro unindo amor, mas se apegando, muitas vezes, em constantes brigas por conta do ciúme.

 

     “Pensamento correto: eu posso oferecer algo à outra pessoa se eu já tiver posse de mim mesmo. Se eu não me possuir, eu não posso compartilhar bons sentimentos. Eu, a partir de agora, não posso ser mais imaturo.”

 

 

# Como alcançar uma boa vida de casados:

 

   Temos que ter em mente o seguinte: os conflitos têm que acontecer antes do casamento, para que um conheça o outro antes de se casar. Se as diferenças entre os dois forem muito grandes, eles vão se separar numa boa (pois ainda não houve o casamento). Ninguém pode se casar com outra sem conhecê-la e achando que vai completar a sua vida. A idealização traz a destruição. Quando pessoas se casam com outras idealizando, elas não têm certeza do que a outra é, elas imaginam. Se duas pessoas resolverem se casar antes que os conflitos surjam (para que haja a avaliação das opiniões), quando eles surgirem depois do casamento, talvez venha a separação. A decepção pela outra pessoa não ser idêntica à que ele ou ela imaginou é muito forte. 

   É um grande procedimento de imaturidade deixar para conhecer o outro depois da união matrimonial. As equivalências dirão justamente se um tem afinidade com o outro suficiente para viverem juntos durante toda uma vida.

   Jamais poderemos considerar um valor casar-se com uma pessoa que você jamais brigou, onde não houve discussões. O romantismo não pode ser maior que a realidade. A discussão é a disposição verbal do reconhecimento. “Eu estou discutindo para que haja um entendimento e para que sejamos cientes do que é certo e errado”.

   Como uma relação pode ser saudável se o casal não se conhece? Como um conhecerá os defeitos e as qualidades do outro, se não houve ao menos um desentendimento?

   Às vezes, se a visão romancista é bastante elevada, a atração sexual deixa de existir. E que expectativa de vida terá um casal sem sexo? Tudo bem que o amor é muito mais importante que o sexo, mas as fantasias não podem nos prender a um mundo irreal. Se eu me deixo levar por um amor tão utópico, ele me leva a considerar o amor como “agradar-se pelo que o outro representa em sua vida”.

   E essa visão é terrível. Se avaliarmos, o sexo é um pré-requisito fundamental na vida de quem tem relação a dois. O prazer é a base de sentir-se bem. Se um não sente prazer com o outro significa que ele tem vergonha.

   Comportamentos ingênuos só nos farão viver em um universo mentiroso.

   A falta de conflitos antes do casamento é uma amostra de que, depois do casamento, as aflições abaterão a convivência. O estabelecimento de uma verdadeira relação só passar a existir depois que alguns conflitos forem vivenciados.

   Só quem enfrenta os conflitos pode chegar ao “dar certo”.

   É como termos uma visão mítica das coisas: Quando ainda somos crianças, somos seres ingênuos e a realidade não é logo nos mostrada. Nós vivemos os significados de magia, tudo com um pouco do tempero das fantasias.

   Nossa vida já é demarcada por horizontes desconhecidos. Cada vez mais nos deslocamos para caminhos diferentes em que as diferenças vêm a nos amadurecer. O reconhecimento trará a evolução de uma boa convivência.

    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12_ Nós podemos virar a página

 

   Os erros fazem parte do aprendizado de nossa vida.

   Se não errássemos, como descobriríamos o que é certo?

   Como seríamos corretos (hoje) aos olhos de Cristo se não soubéssemos dissociar o errado do certo?

 

   Não vamos apagar nossos rascunhos, porque eles são motivações para que possamos virar a página e tentar um recomeço.

   Um papel em branco pode não significar nada, mas o rascunho representa, além dos nossos erros, tentativas e perseveranças de crescermos na vida.

 

Não colecionemos os nossos erros, mas o aprendizado de cada um deles.

 

Um erro na vida não pode se transformar numa vida de erros.

 

Os nossos erros não precisam ser permanentes. Vamos fazer com que eles nos acompanhem até hoje. Amanhã serão correções da vida.

      O desejo sobrevive da ausência. Então, não vamos apenas desejar. Deixemos sermos preenchidos pelos nossos acertos e, muito mais que eles, os concertos.   

 

Quem vive na presença de Deus, contém sua alma purificada.

 

Os filhos de Deus podem ter errado um dia, mas eles têm a certeza de que irão concertar-se nos braços de Jesus.

 

A verdade é a certeza da eternidade em Cristo.

 

   Se algum dia nós pecarmos, mas tivermos verdadeiramente fé em Jesus, podemos ter os nossos pecados redimidos. 

 

Salmo 51, Versículos variados:

 

1_ Tem misericórdia de mim, ó senhor, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.

 

2_ Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.

 

3_ Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.

 

7_ Purifica-me com hissope e ficarei puro: lava-ma e ficarei mais alvo que a nave.

 

10_ Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.

 

12_ Torna-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.

 

13_ Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos; e os pecadores à tua palavra se converterão.

 

   O salmo 51 nos explica que a salvação é garantida para aqueles que servem ao senhor. Para os pecadores, é-vos dado o direito de se converterem a Deus.

 

# Sem Jesus, a conseqüência dos nossos erros é a morte.

 

   Sabendo disso, temos que louvar, agradecer, pedir que o Senhor nos guie e nos livre de todos os males.

 

Se nós crermos verdadeiramente em Deus, vamos todos juntos jogar todos os nossos erros e pecados para trás. A partir de agora, vamos ter uma vida correta.

 

 

   Repitamos todos nós:

 

   “Deus é comigo. Ele não deixará que o mal vença. Deus livrará a mim e a minha família de qualquer mal, pois eu creio na sua palavra.”

 

   Bem aventurados são aqueles que crêem na capacidade que cristo tem de nos santificar. Que crêem na eternidade e maioridade do poder de Cristo.

 

A fé em Deus nos joga para o amadurecimento do que somos. 

 

 

 

 

 

 

 

13_ Podemos crescer com a nossa tristeza

 

   Deus pode nos dar oportunidade de sairmos do estado: “estou triste”. Nós podemos buscar a ressurreição de bons sentimentos, pois Deus existe.

 

Deus vai me modificar para melhor. Eu posso me santificar em Cristo.

 

Exemplo:

 

   Quando alguém muito próximo de nós morre, com certeza nós ficamos abatidos e tristes. Choramos por essa pessoa. Depois de algum tempo, mesmo que não tenhamos esquecido do ocorrido, Deus nos promove a chance de irmos à Igreja, procurar orações e aconchego. Então, ele nos guardará. Nós seremos renovados em corpo e alma pelo poder doe Espírito Santo. Daí poderemos entender que a vida na terra é uma sublime passagem para o encontro eterno com Deus. (Bem, resumidamente, é isso).

 

   Na tristeza, as palavras podem nos ser concretas, e o consolo, infinitamente importante. Essas mágoas são um avesso da vida em que, pode-se não haver a cura de feridas, mas sempre á um modo de aplacar a dor que nos aflige.

   Às vezes, não suportamos o lado convencional e verídico da vida. Os avessos sustentam tragédias e ilusões.

   É lindo saber que, com a graça de Deus, podemos reconciliar esses contrários que tanto nos fazem sofrer.

   Os maus momentos são retalhos... Problemas cuja única solução é o amor que deriva de Cristo.

 

   A vida é um conjunto de projeções.

   Nossa jornada não necessita de enganos e mentiras, mas de sensações que venham a superar a tristeza.

 

   Para que nossa história seja completa e consigamos vencer, a partir desses contrários, entreguemos a nossa vida nas mãos do senhor. Tenhamos fé de que nosso espírito alcançará mais e mais graças se nos instalarmos na fortaleza de

Deus.

 

Contrários emocionais podem nos matar, mas podemos ser salvos na proteção de Deus.

 

# Quantas vezes ficamos sentados, preocupados com a vida e com e com a sensação horrível da verdade, que, em muitos momentos, é incompreensível?

 

◦ Nós podemos ser tocados pela força do amor de Deus.

 

◦ Não vamos entorpecer a nossa alma com contrários e maus sonhos.

 

◦ Não devemos nos embebedar de más condutas para suprir as necessidades do desespero.

 

* Se nós não podemos modificar a vida, permitamos que a vida nos modifique.

 

   Sempre há um aprendizado. Deus promove nossa melhoria. Nosso sofrimento pode ser aliviado, e isso o tempo (determinado pelo criador) nos garante.

   Precisamos concluir que há uma direção para o nosso Espírito. Se tivermos fé, existirão coisas que sustentarão nossos momentos mais frágeis.

 

Não pensemos que os problemas existem, mas que há uma solução para cada um deles.

 

   Nós devemos ficar insistindo na palavra do senhor, pois ela nos conduz a endireitarmos o que torto se encontra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

14_ Em busca da felicidade

 

   Às vezes, Deus nos usa como sinal para sobrepor a vida de outras pessoas. A maioria dos seres humanos pensa que, depois de fazer sucesso, as pessoas mudam. Tornam-se arrogantes.

   Mas isso não seria sucesso. Seria mediocridade em cima da popularidade, ou até dos antigos amigos.

   O sucesso é a arte de buscar a alegria interior. Nosso íntimo sente-se feliz.

   Não é necessário aparecer na televisão, estar na mídia ou ter fama para alcançar o sucesso.

   “A partir do instante em que eu estou puro de espírito com a minha simplicidade e humildade, eu promovo o meu sucesso”.

 

   O sucesso do ser humano não é apenas conhecer Deus, mas também possuí-lo como estrutura de vida.

   Nós podemos nos suceder quando palavras de santidade (que representam o poder de Deus) não são ditas. Da mesma forma, podemos transmitir o sucesso aos alheios a partir de boas palavras. A palavra que nos salva e nos promove na vida é a mesma, quando dita na hora certa (geralmente de consolo ou de amor).

   As palavras que nos surpreendem não são constantes consolos psicológicos; Elas vêm a nos convencer (na hora certa) de que podemos superar os maus momentos. E mais que isso, podemos compreender suas principais causas.

 

● Quando vamos ler a bíblia, agimos da mesma forma. Boa parte da sociedade reclama de não entender a sagrada escritura. Por quê?

 

   Isso ocorre porque falta certa convicção em “querer” compreender cristo. Falta querer que aquelas palavras venham e fertilizem na nossa mente o propósito de Deus para conosco.

 

◦ Se a perseverança de compreensão nos for maior, não há palavra que não se prostre diante dos nossos olhos.

 

   Muitas vezes, quando estamos doentes, há um precipício em relação à saúde. O abatimento emocional é constante e estamos precisando da palavra correta (o remédio correto, nesse caso). O desespero irá deixar de nos acompanhar quando compreendermos o real significado de cada palavra que nos é dita na hora certa.

 

◦ A paciência é, antes de qualquer coisa, sabedoria.

 

  E se o nosso amigo (a) não nos for condizente com o entendimento verbal? Ou seja, se ele não souber nos consolar ou explicar o que se está ocorrendo?

 

   Mesmo que, nos momentos difíceis, alguém não nos possa consentir a palavra correta (da salvação), esse alguém está emprestando a sua presença. É essa a concepção de conformismo por ter Deus –que representa tudo- que nos faz, no momento exato, receber o alívio de ser ajudado.

   A salvação vem a se multiplicar em nós porque Deus está habitando nessa outra pessoa que nos está compartilhando palavras. E o melhor, porque ele também habita em nós.

 

Para sermos pessoas melhores, acreditemos que o mundo o qual convivemos é palco de palavras da salvação.

 

Confiemos no Senhor Deus, porque ele promove o nosso sucesso em boas palavras.

 

Sejamos justos em respeito a ajudar os nossos irmãos a compreender que as oportunidades da vida só bastam quando, em uma delas, houver um encontro com Jesus Cristo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

15_ O dia da celebração

 

   Por que, se na Bíblia diz para guardarmos o dia de sábado (de descanso) para o senhor, todos –hoje- celebram no domingo?

 

   Bom, no contexto do Antigo testamento, o sábado é, sim, o dia que Deus descansou, pelo seu trabalho em construção da vida. Mas, nós vivemos o essencial do novo testamento. E o dia (nessa dinâmica) dessa passagem é a ressurreição de Jesus Cristo.

   Isso não acontece para apagar o que se passou no A. testamento, nem anular o conteúdo anterior ao novo - que se passou-, e sim como questão de aperfeiçoamento.

É um impulso em que convivemos nessa nova imposição: a representação da celebração é no dia que Jesus ressuscitou.

 

“Pois ao Novo testamento foi dado o lugar do Antigo”

 

   Nós vivemos num processo de passagem do Antigo para o Novo, e foi no domingo que houve a ressurreição de Cristo.

   Por esse motivo a liturgia (dentro desse aspecto) tem essa concepção sobre a celebração.

   O Cristianismo tem como base, a liturgia da palavra; e integra o processo de “Cristificação da humanidade”.

   Seria a representação de Cristo que saiu da condição dos mortos para a vida eterna. Daí, toda a humanidade digna é seguidora de Jesus.

 

   É como a eucaristia: a partir do instante em que recebemos o corpo de Jesus, a eucaristia nos convida a sairmos da condição de morte para a eternidade em Cristo. É lindo isso: superarmos a nossa condição temporária de vida, enquanto Jesus efetua bênçãos na alma.

   Vamos deixar que Jesus tome posse de Nós.

   Santificar-se é descobrir no agora que podemos ser eternos se crermos em Deus.

 

 

 

 

 

 

16_ Conhecimento divino

 

   Não é fácil compreender Deus. Para chegarmos ao ponto de conhecer a Bíblia, temos de vencer batalhas. O inimigo sempre está querendo nos derrotar, mas é essa experiência de Deus – atuando conosco contra o mal – que nos fortalece.

  

   “Todo bom guerreiro leva consigo instintos de criança”. As crianças têm, por privilégio, o Reino de Jesus Cristo. Pois Jesus disse “Vinde a mim todas as crianças, elas são puras e merecem o Reino do Céu”.

   A infância chora e manifesta a fragilidade do espírito. É a necessidade de Deus.

   Os seres humanos são frágeis quando não têm capacidade de pedir perdão, reconhecer o erro.

   A fragilidade não existe para nos envergonhar, mas para mostrar que a simplicidade deriva de Jesus. O equilíbrio consiste em sermos seguidores fiéis de Cristo.

   A simplicidade grita e chora quando está sendo ameaçada para restauração divina em nosso edifício de convivência. A arrogância nos destrói. Temos de reconhecer a busca da felicidade na auto-reflexão. Muito mais que respeitados, nós precisamos ser amados.

   Força e fragilidade andam juntas.

   Atingir pronúncias bonitas é contemplar a poesia de Deus. Conhecer a palavra do senhor é a busca do amor. É a auto-organização em Pai, filho e Espírito Santo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

17_ Significado da Morte

  

    Nós, constantemente, estamos nos perguntando:

◦ Quando será a minha morte?

◦ O que acontecerá comigo depois da morte, e por que ela vem de forma tão trágica?

 

   O inconformismo da população em relação à morte surge porque se deixaram ser aprisionados a crer no destino.

   Ninguém sabe o que vem após a morte. Existem as contradições e crenças sobre o que imaginamos ter, pela fé ou pela razão.

   Não podemos acreditar que a nossa vida já é traçada por tragédias nem pensar que Deus também é responsável por coisas ruins que aconteceram conosco, se não, teremos uma imaginação terrível do Senhor.

   A idéia de destino nos torna muito ligados à própria vida, onde não pode haver mudanças...

   Não nos prendamos a crer que a vida é apenas um conjunto de acontecimentos cronológicos. Deus é ilógico, e “tudo pode”. O tempo é uma metáfora de Deus, já que Deus é o autor da vida.

 

   Na construção de mortes trágicas, muitas vezes esquecemos a participação do ser humano nas tragédias. Nós, algum dia, iremos morrer pela nossa condição: somos criaturas. Se acreditarmos que Deus já marcou a nossa morte, iremos ter uma imagem errada.

   A vida do homem é um dom de Deus, mas com a participação, não só de quem o fez, mas também de quem o é (próprio humano).

 

◦ Deus não faz coisas ruins, ele é bondade.

 

   A libertação tem de nos atingir, para sermos livres do pensamento de que Deus também nos derruba.

   O maior significado de vida é Cristo. Ele sofreu e morreu na cruz por nós. Jesus é o espírito da luz e do amor. Na bíblia, é o Cristo é o aperfeiçoamento do antigo testamento, que nos revela a verdade através da palavra.

 

Problema: qual o significado de morte?

   Quando olhamos a morte, não achamos respostas. A idéia do processo cronológico da vida nos faz ser pessoas tristes, sem compreensão de que Deus nos faz bem.

 

 

Deus evita na intervenção humana.

 

   A intervenção divina em nossa vida depende da nossa ação como seres humanos. Muitas pessoas consideram que, no momento da morte, estamos sendo chamados para o encontro eterno com Cristo, ou que esperaremos (descansando de espírito) até que haja o julgamento final – onde os filhos do Senhor serão julgados a partir de suas ações na terra -. Então, algumas pessoas que não têm um amplo conhecimento bíblico, acham que Jesus interveio nas causas da nossa morte. Jamais poderemos pensar que Jesus é a causa da nossa morte.

  

   Sempre que morremos, sem que seja pela ordem natural da vida (idade, doença...), é a irresponsabilidade humana que provoca sua própria morte.

 

Exemplo diário:

 

Alguém resolveu se embriagar, ingerir muito álcool para esquecer os problemas da vida. Depois de algum tempo, ele já não tem controle sobre seu próprio corpo. Mesmo dominado pelo álcool, ele saiu numa moto, bêbado, e acontece um acidente fatal. O mesmo sujeito não morreu porque Deus quis, Jamais seria culpa do Senhor.  

A causa da sua morte foi além de sua irresponsabilidade como ser humano, a ausência de Deus em sua vida. Quem tem Deus não cai nessas perdições. O ser humano (do acidente) buscou sua própria morte.

 

   A partir desse fato, percebe-se que as pessoas não podem crer que tudo o que acontece é porque Deus quis (incluindo coisas ruins); mas também pela falta de Deus em suas ações.

   Daí surge o pensamento de que, pelo destino (o qual já estava marcado), Deus quis que ele morresse. Isso é pura ignorância. É um pensamento errado. A sociedade não deve se enganar dessa forma.

 

● Deus age em nós quando nossa consciência se ilumina para o que é certo.

 

● Deus só habita na vida de quem tem as portas abertas para que ele entre e modifique.

 

● Se não tomarmos iniciativa, Deus não intercede ações em nossa vida.

 

● A presença de Deus no mundo depende do nosso “querer” que ele esteja presente em nós.

 

Portanto, morte não é só “o destino de todos”.

O maior significado de morte é a ausência de Deus em vida. 

 

18_ Encontrando-se com Deus

 

  Quanto mais crescermos em Deus, maior será a nossa exigência de vida. Estaremos mais nos caminhos corretos. Mais extensa virá a ser nossa disciplina como seres humanos.

   É aí que conheceremos as pessoas que realmente nos amam. Se as pessoas demonstrarem certo constrangimento e se afastarem, elas não estarão sendo convictas com a amizade. Ou até amor.

   As pessoas que nos suportarem depois de qualquer mudança (quando encontramos Deus), estas verdadeiramente nos amam.

   Quem entra de qualquer jeito pela nossa porta, sai da mesma forma...

   Quem nos foi –em nossa vida- com amor, viverá conosco. Será sempre bem-recebido.

   É impossível amarmos s outras pessoas se antes o amor de Cristo já não nos dominar.

   Os vários casais que se separam (independente dos motivos) não conhecem o amor de Jesus. Muitos não sabem orar.

   Casais que duram por toda uma vida, além de conhecerem um ao outro, possuem cristo em forma de Graça.

 

   Por que será que vários relacionamentos não dão certo?

   Por que algumas pessoas preferem viver juntas a casar?

 

   Isso é fruto de ignorância e dúvidas, respectivamente. Certos casais (homem e mulher) não se casam por falta do amor. O sexo jamais pode dominar a vontade de ser feliz. O prazer da carne não pode falar mais alto que um relacionamento de amor que pode durar toda uma vida.

   Esta minoria que prefere viver juntos se matrimônio (na maioria das vezes) não vão se dar o trabalho de casar sabendo que, sem amor, a qualquer momento, podem dispersar-se. Brigas constantes irão ocorrer. Não haverá entendimento...

 

   O amor humano necessita do amor divino. O atributo do homem em “viver” só conterá felicidade se, primeiro, conhecer Deus.

   O gosto de Jesus em nos mudar é maior que o nosso querer em sermos mudados. Portanto, tenhamos fé que cristo será conosco.

 

 

 

 

 

19_ A palavra de Deus

  

   Nós temos de ser pessoas sobres. Temos que nos sujeitar uns aos outros e perdoar. Vivemos pelo amor de Cristo. Nossa missão é evangelizar.

 

  Quem crer e for batizado será salvo.

 

   Vamos perceber o seguinte:

   Em qualquer lugar do mundo que clamarmos o nome de Deus ou Jesus, alguém irá se opor à palavra de Deus. E por quê?

   Justamente porque o inimigo não se conforma em estarmos na arte conjunta de evangelizar. A arbitrariedade dos “contrários” se refere a esse aspecto: os seres humanos opõem-se uns aos outros não só pela opinião de cada um, mas pelo condicionamento em que o espírito se encontra.

 

  É tão interessante sabermos que podemos contar com um amigo que nos liberte; que tire o peso de dentro. Não porque o ser humano venha a ter condutas, jamais. Mas a nossa fé nos impulsiona e Jesus Cristo age quando acreditamos no seu poder de restauração e cura.

 

   Jesus provoca a alegria interna em nós. Faz com que tenhamos capacidade de conhecer outras pessoas pela sua geografia (sua raiz, o local onde moram, por onde estiveram).

   É como o mar da Galiléia – onde Jesus pôs seus discípulos-. Ele os conhecia pela sua geografia.

 

● Jesus é a sacralidade em espírito.

 

   O sagrado é reservado. É o selecionado -por nós ou por Deus- no meio de coisas ordinárias.

   Nós precisamos retirar as sandálias dos pés, ou seja, baixar a cabeça, reconhecer que no solo da nossa casa a maior riqueza é a cristandade; purificação através do conhecimento bíblico.

 

“Eu sou um território santo”. Deus habita em mim.

 Há uma ponte que interliga o meu coração aos privilégios de Deus.

Em nós, Deus também acontece.

 

   O importante é reconhecer a nossa humildade. Pensemos que Jesus nasceu em Belém, no mosteiro. Não havia riqueza material onde Jesus nasceu. Apenas o amor sagrado.

● Nós, se quisermos, somos um lugar onde Deus habita.

   Podemos ter um deserto dentro de nós. Mas nele pode nascer a terra fértil, o território milagroso.

   Como a irrigação que processa o crescimento de grandes jardins, deixemos que gotas de amor (do espírito de Jesus) nos modifiquem.

   Do mesmo modo, pequenos descuidos promovem grandes destruições. Não permitamos que a maldade reine. Vamos crescer na regularidade de Cristo.

   O processo constante dos pequenos cuidados consiste em nos fazer pessoas empenhadas.

● Os detalhes nos transformam a realizar obras com imensos prazeres.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20_Os nossos pais enquanto vivos

 

   Jamais podemos deixar de desempenhar o papel de filho.

   Nossos pais cuidaram de nós durante toda a nossa infância (por cima das desobediências). Mas, depois de algum tempo, as coisas invertem. Nós cuidaremos deles, pois a fase do descanso chegou a eles. O cuidado é amar, então, passemos a amá-los da mesma forma ou mais do que eles nos proporcionaram amor.

   A partir do momento em que eu garanto uma vida boa aos meus pais, surge a observância das necessidades.

   “Eu estabeleço união aos meus pais. Eu sê-los-ei fiel quando eles precisarem de mim. Meus pais promoveram o que eu sou hoje, portanto, eu devo consenti-los a graça da prestação”.

   Da mesma maneira, podemos superar a necessidade de “estar sempre ao lado”. Não devemos privar os nossos afazeres, e podemos estar presentes pela ponte da comunicação.

 “Eu posso estar presente sem que esteja ao lado”. Para estar cuidando deles, não necessariamente devo estar do lado. Existe a ponte da comunicação.

       Estar presente é muito mais que estar ao lado. A amizade ou o amor que existe entre eu e meus pais permite-me ter certeza de que eu sempre estarei presente em suas vidas, mesmo que não esteja do lado.

   Podemos comparar com a eucaristia: é uma forma de presença na ausência. Jesus está presente de corpo e alma (em nosso pensamento, depende na nossa fé e do desejo), mas não se presencia fisicamente.

 

Estar ao lado é apenas uma forma de estar presente.

  

    Para alguém que trabalha muito, e vive longe dos pais (corporalmente), o mesmo pode pedir a outra pessoa que os acompanhe enquanto ele não pode. Existem grandes interligações.

 

   O reflexo da nossa criação depende dos pais. Na terra, eles foram meus únicos amigos verdadeiros, capazes de nos entender, dar conselho e acolhimento.

   Eles podem estar presentes em nossa vida a partir, não só do que eles me ensinaram, mas também do que eles representam em minha vida.

   Eis que agrada a Deus: Respeitai os teus pais para que os teus filhos te respeitem. Dê-lhes o amor que merecem pelo que foi te dado. Amai-os.

 

 

 

# Deuteronômio, Capítulo 5, Versículo 16:

  

   *Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor teu Deus te ordenou para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que o senhor, teu Deus, te dá.

 

   Além de honrá-los, sigamos segundo os seus princípios.  O caminho por onde nós ainda iremos passar já foi sublinhado pelos nossos pais. Isso é questão de experiência. Obedeçamos, pois são eles os únicos a nos alertarem dos perigos da vida. Os detalhes das condutas paternas são a essência da nossa segurança e bem-estar. Sempre que lhe dermos ouvidos, a precaução será pelas nossas ações. A sapiência é uma das virtudes que Deus nos dá quando somos ao que se preza: Obediência.

 

 

Provérbios de Salomão:

 

*Provérbios, Capítulo 4, Versículos 1-5:

 

·                   Ouvi filhos, a instrução do pai e estai atentos para conhecerdes o entendimento;

·                   Porque vos dou boa doutrina; não deixeis o meu ensino.

·                   Quando eu era filho em companhia do meu pai, tenro e único diante de minha mãe,

·                   Então ele me ensinava e me dizia: retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos e vive;

·                   Adquire a sabedoria, adquire o entendimento e não te esqueças das palavras de minha boca, nem delas te apartes.

 

   Sempre nós temos os maus momentos. Mas vamos quebrar esse vínculo de desentendimento. Tenhamos atitudes humildes, de respeito. Sejamos tolerantes para com os nossos pais. A paciência nos ensinará que qualquer coração se amolece diante dos olhos de Deus. Se algum dos nossos pais ainda não entregou sua vida nas mãos do Senhor Jesus Cristo, o dia da entrega chegará. A verdade se espalhará por nossa família quando a cristificação for dispersa. Sejamos perseverantes, mas confluentes.

 

 

 

 

 

A mudança entrará em nossa casa:

 

   Para os jovens/adolescentes, entendam o seguinte:

 

Vocês estão em processo constante de mudança, então os ensinamentos lhe serão consagrados a o mérito do gosto. A escolha lhes será a o que acharem mais corretas e convincentes. Suas emoções são facilmente modificadas

   Mas e os seus pais? Será que eles terão esta facilidade em mudar de opinião? Será tão fácil convence-los de que o Senhor pode entrar na sua casa e promover mudanças? 

   A mente dos pais, além de ser mais madura (pela questão experiência), está mais ligada a sua opinião. A verdade pessoal deles sempre falará alto, e temos de ser pacientes. O momento de glória será contemplado, mas na vertente do tempo de Jesus Cristo.

 

   O diálogo entre pais e filhos tem de existir:

 

A conversa é o melhor caminho. O relacionamento tem de superar as opiniões de cada um. Os pais querem o melhor para a vida dos filhos e, às vezes, não sabem convir com a melhor explicação. Alguns não possuem jeito de iniciar uma conversa. Se o reflexo das opiniões for ouvido (sem que seja ocultado) por cada um, haverá compreensão. Se os jovens tentarem programar suas decisões no espelho do que seus pais podem ceder, o amor fluirá...

   Os maus momentos podem nos conduzir a cúpula da santidade. Família santa é aquela reservada por Jesus, onde reina paz.

   Propõe-se que exista calma. A preparação de Deus em nossa vida não tem limite nem tempo. Os jovens devem limitar-se à ótica dos Pais, mesmo interagindo na convicção divina, pois o sofrimento pode nos levar à luz de Deus. Ele é permanente em nos modificar para melhor.

 

   Perdoemos os nossos pais quando eles errarem ou falharem, e da mesma forma, sempre peçamos perdão quando faltarmos com respeito:

 

   Sempre que estivermos magoados, os nossos pais estarão. Portanto, sejamos convincentes em sempre perdoa-los e pedi-los perdão. Não deixemos que os maus instantes nos conduzam a sermos pessoas fracas. A fraqueza nos domina quando nos negamos a pedir o perdão, ou a concedê-lo. Tenhamos o óculo da vida cristã, sejamos fortes - capazes de pedir perdão-. Nunca permitamos que a discórdia entre na nossa casa.

   Se algo nos perturba, nos acolhamos sobre o manto de Deus, peçamos o entendimento. Purifiquemos-nos na pluralidade do que os nossos pais dirão, pois eles transmitem a legitimidade do que é certo aos olhos de Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

21_ O amor ideal

 

   Consideremos amor como “junção de qualidades e limites”.

   Não existe amor ideal nem perfeito. O homem que se impõe a partir da paixão, a acreditar que a pessoa a qual ele ama é perfeita, ilude-se. Todos nós temos qualidades e defeitos.

 

   Casar com uma pessoa idealizada é horrível; pois estamos imaginando que ela seja “a ideal”, sem deformação. Mas ser humano é ser limitado. Depois, existe a decepção.

   Se eu me casar com alguém pelo que ele demonstra ser, onde eu ainda não o     conheço, talvez desconheça meus sentimentos. Eu poderei deixar de gostar desse alguém quando conhecer os seus aspectos negativos.

   Duas pessoas não podem simplesmente se atrair e, em seguida, casar. O amor não surge dessa forma. O processo de idealização é desastroso.

 

Quando eu imagino, eu não tenho certeza.

   Só com a naturalidade da ordenação, saberemos o que o outro pode representar dentro de nós.

 

● É impossível amar sem conhecer, mas é possível conhecer o que se ama.

   O exercício do amor tem que ser proporcional ao do conhecimento. As conseqüências que surgem a partir da hora em que não pensamos podem ser duras. Isso seria se tornar uma pessoa hipócrita.

   O pior na vida é, não só destruir nossos sentimentos, mas incluir outras pessoas à nossa ignorância.

 

A coerência do amor tem que ser limitada pelo reconhecimento.

   Para que eu me torne filho de Jesus, além de sê-lo como estrutura, ele tem de me reconhecer.

   Se não houver o percurso eterno de Deus em nós, nada pode nos salvar.

Da mesma forma, um casamento só pode ser salvo se os “lírico-condutores” se conhecerem.

  

   Como os casais podem chegar a conhecer Deus, se nem ao menos se conhecem?

   É justamente a consistência do pré-matrimônio. Se nós quisermos casar e nos felicitar, tenhamos consciência de que precisamos conhecer o outro. A logia da união nunca pode ser considerada ideal, mas pode ter alguns limites superados.   

22_ Nosso prazer em Deus

 

    Sempre, em qualquer momento, mesmo na angústia, procuremos a palavra sagrada.

   A palavra da salvação tem o poder de nos reorientar para caminhos, decisões e para a vida.

   Comunhão define-se como uma das belezas da salvação onde Deus opera por nossa vitalidade.

   O nosso propósito, em vida, é desdobrar o que deriva dos prazeres de Deus em nossa mudança.

 

A cada instante em que um encontro se estabelece, consagrações celestes choram de emoção. O céu resplandece a glória da unificação amplificada.

   Na bíblia, Iremos compreender cada palavra se lermos com a intenção de mudança.

 

“Eu, segundo os primórdios de Jesus, terei a minha vida reformada para melhor. Alcançarei a graça de ser santo, pois andarei sobre o sublime caminho de Deus”.

   Os melhores momentos (aqueles que nos impulsionam para o nosso crescimento) são os da nossa reflexão. Até porque os primeiros ouvidos que captam cada palavra recitada são os próprios de quem o recitou.

 

   Eu posso me fortalecer hoje com as realidades que me foram entregues.

   Não fechemos o nosso livro. Deixemos que as páginas da vida sejam passadas e que venham as novidades.

 

● Façamos com que Deus seja a nossa novidade eterna.

     Quando nosso caderno contém segredos, sentimos vergonha de exibi-los. Esta vergonha deriva de pessoas sem respeito e sem caráter, que não vão ser capazes de aceitar os nossos sentimentos.

   É como Deus em nossa vida: Sempre que o seu nome é exaltado, surge alguém que blasfeme contra sua palavra.

 

   Às vezes, existem coisas especiais em nossa vida, e o interessante é que pouquíssimas são as pessoas que adquirem essa confiança.

   O mais importante nesse aspecto “reconstrução em sabedoria” é permitirmos que os nossos melhores amigos tenham acesso a esses segredos e participem do nosso meio íntimo. Existem muitas coisas que precisam ser revistas e que, a partir dos amigos, obteremos a ajuda necessária a ler as páginas do nosso caderno as quais não compreendemos sozinhos.

 

   A motivação do evangelho nos reforma a discutirmos e achar a melhor solução.

   Os maus momentos (marcas) podem nunca sair das nossas vidas, mas eles podem ser substituídos e revirados pelo nosso amor e pela nossa força de transformação a partir de Jesus Cristo. 

    Estar em comunhão é ter intimidade. Tenhamos intimidade com as pessoas que nós mais amamos. Daí, a comunhão com Cristo.

  

 ● Nós crescemos quando procuramos vencer as nossas vergonhas e os medos.

 ● quanto mais nós temos coragem de falar dos nossos defeitos, maior é a nossa capacidade de conviver com eles.

 

   Quanto mais ocultamos os problemas e deixamos de falar quilo que nos incomoda, maior é a probabilidade de sermos escravos dessa realidade.

   Muito mais difícil é lidar consigo mesmo – por mais que nos conheçamos melhor que qualquer outro -, pois nem sempre somos corajosos a ponto de reconhecer o que verdadeiramente representamos.

 

Temos de nos libertar da auto-angústia:

 

   Quantas vezes nos escondemos com medo de o outro nos interpretar?

   De quantas maneiras ocultamos os nossos princípios, com receio do julgamento da sociedade?

    Isso acontece pela falta de comunhão humana. Precisamos ter amigos. Necessitamos de alguém que nos console e conforte capaz de, também, retribuir-nos essa conduta.

   Um verdadeiro amigo é aquele que nos distingue na essência das qualidades e dos defeitos. Esse é capaz de nos ajudar e controlar a dor das nossas feridas sem que nos envergonhemos tanto.

 

● Amigo é aquele que sempre aceita quem a gente é... E não banaliza.

   Comove bastante saber que o comportamento puro da amizade e da comunhão se compendia em Jesus Cristo. Assim, ele foi o único que pôde tocar nas piores feridas e nos segredos das pessoas, sem que elas sentissem vergonha.

   Jesus, além de mestre, representa a comunhão.

   Se quisermos o bem, compartilhemos boas idéias “querendo” e tentando a presença perpétua de Jesus em nós.

 

 

 

Nossa mudança:

    Segundo a psicologia cristã, Deus quer nos modificar. É na reflexão de nossas ações (talvez incorretas) que achamos a estrada retilínea. O desvio não pode nos surpreender quando já o temos exterminado. A redenção cristológica nos dá a liberdade de sermos mudados.

   A esperança de quem se condiz “correto” é alcançar a preciosidade da vitória.

  

◦ Anunciar boas palavras é crer na possibilidade de que é possível experimentar a mudança de ações erradas.

 

   Quando alguém me diz que me ama, ele não age contra as minhas opiniões. Ao mesmo tempo em que interage, ele quer que eu conheça sistemas de aprendizado que me leve ao melhor caminho.

 

◦ Deus nos ajuda a encaminhar para bons resultados; possibilita-me ser diferente.

Eu não produzo só minha boa ação, pois Deus me conduz a ser “amor”.

◦ “O meu coração conectado em Deus é a qualificação da minha misericórdia”.

  

“O mistério que reluz do sagrado é o meu esforço na participação de Cristo em mim”.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

23_ O medo

 

   É natural que prevaleça o medo em todos os seres vivos.

   Entende-se por medo uma reação natural adversa às situações que a vida proporciona.

   O medo nos aponta para o que “para nós” é limite. Geralmente ele ‘empaca’ às novidades que, antes, eram desconhecidas.

    Mas nós podemos dominar o medo. Quando o administramos, podemos superá-lo. Ocorre pelo fluxo de sobrevivência.

  

   Não permitamos jamais que ele se torne uma força opressora.

   Se ele tomar conta de nós, perdemos preciosas oportunidades.

 

   Um exemplo de convivência psicológica com o medo é trazer marcas más do passado. Se o medo pode ser vencido com uma ajuda especial, o único capaz de nos dar o consolo, de nos engrandecer na vida é Jesus.

 

   Eu posso substituir as marcas do medo e aprender a conviver com elas se o espírito santo existir em mim. Mas como?

   Primeiramente, jamais misturemos razão e emoção. Elas são substâncias com significados diferentes. Baseiam-se antagonicamente no coração dos humanos. Iremos chegar à compreensão do medo quando soubermos separar o racionalismo dos sentimentos. A crença jamais pode falar mais alto que a verdade espiritual.

 

   Como eu posso confiar em Jesus Cristo, se os meus princípios racionalistas fazem com que eu me oponha? 

      É bastante difícil a tarefa da admissão, mas ela tem que superar o medo de estar errado. Temos de admitir que um dia nós já erramos para que haja a reconstituição espiritual.

   “Se eu sou forte o suficiente para aceitar que errei, não há medo que não se encolha diante de mim, porque Jesus é comigo”.

    Se eu entender que Jesus me ajuda a superar o medo, ele será exterminado. Não sobrarão retalhos.

 

A cura das feridas que o medo causou:

 

   O homem é sempre necessitado de cura.

   Na ingestão emocional nós podemos suprir escolhas e eliminar os sentimentos que um dia nos fizeram mal.

   Guardar a mudança de Deus é elevar a nossa condição humana sobre o afeto.

   Projetar experimentos reluzentes seria aproveitarmos o tempo do agora para o futuro e organizar (hoje) determinantes inclinações da vida. A superação do medo foi concebida porque Deus interveio como guia e proteção.

   A cura só é obtida quando a restauração divina faz efeito. É o nosso poder de superação que causará a libertação das dores mentais.

   Se o medo é mais fácil de ser superado por mais de uma pessoa, desabafemos com Cristo, ele é o único capaz de nos olhar pelo que somos e anular o que mancha a nossa alma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

24_Reflexos da ressurreição

 

   O sepulcro vazio é a prova incontestável (na razão) de que houve a ressurreição de Cristo.

   A exposição da fé é a originalidade do que o espírito tem para si mesmo.

   Experiência da ressurreição é o testemunho cristão de que o ressuscitado retorna sob o limite da morte. No caso, Jesus Cristo.

   Quando nós comungamos, estamos proclamando e invocando Cristo em nós, não só em forma de espírito, pois representa, também, o seu corpo e sangue.

   Na comunhão, alteramos o limite da morte para a consistência do ressuscitado dentro de nosso ser.

   A desanimação é uma meia-morte. Nós estamos necessitados de boas palavras, que além de nos fazer vencer um mau momento, nos ressuscitarão de um complexo de injurias.

   Do mesmo modo, a morte não foi um fator determinante em Jesus. Internamente, profetiza-se a força da presença, da aceitação e de escolhas. Hoje nós só somos felizes porque Jesus atua em nós. Confidências bíblicas – por nós descobertas- fazem com que ele siga nos impulsionando.

 

   ● O espelho de Cristo é a retomada da vida.

 

   Se nós pararmos para avaliar “momentos”, perceberemos que diariamente nós ressuscitamos. Nós morremos para os objetivos, mas somos convidados a conviver na graça.

   Não só existe a morte da matéria. Também existem mortes abstratas. E, da mesma forma, a retomada da vida. O amadurecer é reviver a partir da graça.

 

Nossas ações são importantes

 

   A inquietude promove a mudança. Nossos movimentos nos conduzirão à superação.

● Eu canalizo a inquietude para minha melhoria. Se eu nada fizer, não obterei resultados.

   A terapêutica da procura busca soluções para nossa melhoria. A criação de oportunidades é a matéria abstrata de bons trabalhos. A motivação proporciona às abjeções, sentimentos.

 

   Só tem sentido falar do pecado se nós avaliarmos a superação do que faz cometê-lo.

  

●A disciplina das profecias nos faz achar soluções para o que fere.

 

  *De que adianta a fisiologia dos corpos, se, muito mais importante é a alma?

  *Como analisar os segredos espirituais, e saber quando eles querem ser abertos?

 

   A alma é tudo o que faz o ser humano se movimentar. Ela não me faz desistir dos meus planos. Se eu estou satisfeito de espírito (que está para os prazeres com cristo), minha alma está feliz”.

 

   “A partir da alma podemos compreender a morfologia interna do ser humano. São as paredes do intestino espiritual que me prendem aos conhecimentos divinos. É a alma que me constrói e me faz sentir os prazeres da vida”.

 

   “Minhas atitudes serão reconhecidas principalmente quando o perdão for o sujeito. A atitude que converte consiste em reconhecermos que podemos nos sentir melhor com um pedido de desculpas. Quando nós a fazemos, o pecado é jogado fora”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

25_Vencendo na vida

 

   Muitas pessoas se perguntam:

  

Como vencer na vida e sair do sofrimento?

De que maneira eu posso superar as más tragédias que o tempo também proporciona?

Quando eu serei feliz em família, saúde e paz?

 

    E não há um segredo específico para que venhamos dilatar as alegrias. Felicidades instantâneas podem ser perenes no cúmulo das nossas escolhas. Verdades não são ditas apenas para que sejam ouvidas, mas para que sejam fontes de prazeres. Chuvas de bênçãos jamais serão caídas no quintal de quem não as deseja.

    A princípio, a vontade tem que partir de nós mesmos. A nossa fé é o que de mais importante temos, mas não podemos simplesmente rezar e espera que Deus dê oportunidades para mudanças da vida.

 

   O “querer” em de superar o “ter que” (como já foi falado anteriormente). Não nos paralisemos a abstinência em pensar que Deus age por nós. O princípio das ações parte da estimativa conjunta em ser transformado. É a partir da intervenção divina que nós alcançamos as melhores ocorrências.

 

   O indulto de Deus é nos dado sempre que a pertinácia de ‘vencer’ é maior que puras obrigações.

 

Exemplo um:

 

   Um aluno (estudante) que só se encontra no ‘agora’, em se divertir, sem pensar no futuro, não terá progresso de vida. Consequentemente esquecerá que há um Deus, pronto a ajudá-lo, dependendo de suas produções. A rigidez será sua principal aliada, pois ele se programou apenas no ‘hoje’. Isso não deve acontecer, ou o lado duro da vida mostrará suas faces.

   Tudo que este aluno possui, ele desperdiça no momento em que o recebe. A ignorância sobrevirá dentro de seu organismo. A única fortaleza pronta a ajudar as mentes frágeis é se apegar a Jesus Cristo.

 

● Deus nos promove em modificações quando temos vontade de que a nossa natureza (como irmãos trabalhadores) se altere.

 

* E por que será que esse aluno sofre e pensa dessa maneira? Tem a ver da criação?

 

   Entendamos que tudo parte da criação familiar. Esse estudante foi criado no impulso básico de “ter que” estudar. Não existe uma instrução psicológica que o convença de que o futuro dele depende de suas ações no ‘agora’. Sua criação foi incorreta. Talvez os pais tenham sido liberais demais para com ele, ou ele cresceu em um meio vital poluído, onde não se ordenou em crescimento.

   Sua função é estudar, mas ele não tem vontade. Nada flui de maneira coerente.

 

   Se alguém está sendo obrigado a fazer algo para que aprenda determinado assunto, ele não terá entendimento. Não há convicção de que ele queira progredir. O tempo que ele gasta escutando ou vendo o que ele não quer para sua vida é desnecessário. O cérebro não capta as informações que não são de auto-agrado.

 

   “Se o meu presente for vivido com tudo o que possuo, sem que eu me importe com o depois, meu futuro será ausente de descansos. Preguiça atrai maldição”.

       

Exemplo dois:

 

   Já um aluno consciente, que sabe limitar sua capacidade de interagir com o mundo no seu devido tempo, terá um futuro próspero.

   Este se edifica na dignidade de abster-se de alguns “compromissos a mais” no agora e guarda-os para o futuro.

 

● A boa divisão é fruto de bons resultados.

 

   * E como fora sua educação?

   Ele foi educado prudentemente na questão “disciplina”.

   Além do mais, a conseqüência da sua criação familiar (considerando a fé como principal causa) é o seu “querer” lutar por um bom futuro.

 

   Sua educação o ensinou a distinguir “privações” de “divisões”.

   Dividir o tempo é diferente de ‘prender-se a ele’.

 

   Então, se ele gosta de estudar, sua vida será adorável, pois ele conviverá com o que gosta. (posto que eu coloquei esse exemplo porque hoje o mundo já é uma concorrência).

 

* O ‘querer’ me instrui para uma boa vida.

* O ‘ter que’ me prende a um futuro sem conferências e qualidades, pois já hoje eu convivo com o que não gosto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

26_Divina misericórdia

  

 

   Na espiritualidade do que se diz – misericórdia- a confiança faz-nos erguermos as contrações da vida e agradecer a cristo por existir. Cada momento é único em que compartilhamos bênçãos a partir do amor de Cristo.

   Não precisamos ver cristo com os olhos para saber que ele existe. A fé nos dirige ao topo de visões concretas. Adversidades não são mais que retalhos da sombra. Náuseas embriagam a vida, mas a vida recupera brilho nos olhos de Cristo.  

   Não é a beleza da tinta nem o valor do pintor que nos guiarão a encontrar a verdadeira imagem de Cristo. Nosso espírito já é remetido com constantes feições de Jesus. A cada recuperação, a cada pedido, a cada cura...

   O que nos levará ao encontro com Cristo é a sua graça. São os seus poderes em nos fazer seres melhores.

   Misericórdia é a força com que Cristo ressuscitou. Ele não impôs nenhum poder de oposição contra aqueles que o machucaram. Mas a unção de sair do estado dos mortos para a vida eterna foi a resposta aos que duvidaram da sua capacidade.

   A água a qual nos banhamos traz uma analogia para com o batismo sacramental. É uma platéia de penitência, onde nossas almas são lavadas e purificadas. Santificadas e Justificadas.

 

     ● A eucaristia é o sangue das nossas almas, que nos alimenta em satisfação espiritual.

       ● O ícone da misericórdia é relatado por Jesus como pontes que possam nos interligar à verdadeira espiritualidade de Deus.

    ● A penitência é uma arte pela quais nossas almas são limpas, banhadas e lavadas nas águas puras.

 

   Quando pedimos misericórdia ao Senhor, encolhemos-nos em condição de seres humanos, mas nos dilatamos à tamanha força de um pedido de perdão. É Nesse contexto que demonstramos todo o respeito a Deus. Venerar Deus é tratá-lo com a devida deferência.  

   O culto da teologia cristã não se dirige apenas a palavras de consolo. O percurso de Deus não pode ser visto como instantâneo. Momentos frágeis podem nos levar a crer que Deus dá a cura, mas é a fé verdadeira que nos faz ter certeza de sua eternidade em nós.

   Não é necessário que eu veja Jesus para saber que ele existe. Minha crença religiosa não vai me levar a crer no que eu vejo, e sim no que eu sinto. Imagens abstratas de Deus não vão me induzir a crer nelas, mas lembrar da verdade dos seus princípios. O meu esforço de acreditar não vai acabar naquele Deus o qual eu imagino como seja, mas na tendência formal a qual ela representa.

 

  ● A cogitação do amor lança de si emoções para uma vida correta segundo a verdade de Cristo.

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

27_ A Graça

 

 *O que é graça?

 *Que tipo de responsabilidade nos faz crer que alcançamos a graça?

 *O que sentimos quando finalmente encontramos a unção de Cristo?

 

       No momento em que nos dermos conta de que somos filhos (muito além da matéria que prende a alma) de Deus, quando conseguirmos alimentar verdadeiramente a palavra do senhor, e entregarmos nossa vida em suas mãos, acharemos a Graça.

      Graça é mais que misericórdia. É quando somos perdoados, e temos agora a consciência dos nossos erros já cometidos, os quais serão reflexos das nossas futuras decisões. A Graça deriva do amor, portanto é o alimento do nosso espírito a partir de Deus. Deriva dos primórdios de sentimentos benignos em justaposição à nossa ida ao céu.

      Alcançará o céu aquele que tiver graça e, a partir dela, souber aproveitar a vida em louvor, oração, Igreja e um mínimo, se possível, de inocência. (pois já dizia Jesus: Vinde a mim as crianças, pois elas são puras e inocentes com relação ao pecado! )

     

      Não é a qualidade dos nossos momentos especiais que nos levará à unção, mas o conserto perene dos erros que, algum dia cometeremos.

     Não é a nossa capacidade de reflexão sobre o que é correto que transmudará nossos instintos, mas a fé que alimenta a nossa alma.

  

   A graça de Deus é abundantemente poderosa. Ela torna todas as nossas suficiências ilimitadas.

 

Segundo a Graça, Deus:

 

* Age por todos os seres

* Retira o pecado dos corações magoados.

* Dá o perdão aos que merecem.

* Transborda ternura na chama do amor.

* Concede, por divindade, que nos acolhamos em seus braços.

* Semeia o pão da verdade e alimenta todos os seres com a sua palavra.

* Cura dores, temores e infelicidades.

* Promove que a esperança nos Glorifique em teu nome.

 

 

A Graça de Deus está principalmente ao alcance das pessoas humildes:

 

Primeira epístola do apóstolo Pedro:

 

Capítulo 5, versículo 5.

 

       Semelhantemente vós, mancebos, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos mas dá graça aos humilde.

 

Capítulo 1, versículo 2.

         

      Eleitos segundo a presidência de Deus Pai, em santificação do espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça, e paz vos seja multiplicada.

 

 

   Segundo os salmos anteriores, podemos perceber que nossa vida não precisa ser repleta de bens materiais. Não precisamos de ouro quando temos Deus, que é o nosso principal opróbrio. Os humildes sempre receberão mais bênçãos que os arrogantes, pois a santidade deriva da humildade.

   Não é necessário que deixemos de lado nossos afazeres, mas que sempre estejamos orando, conversando com Jesus, pedindo bênçãos e clamando por Amor e Graça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

28_ Nossos Pais: condutores da vida

 

   Mesmo no início da vida humana, nossos pais já tinham essa tarefa: induzir os filhos a uma vida cheia de benefícios. O papel dos pais não é só conter os filhos financeiramente. Além disso, eles contribuem com educação, preenchimento emocional, e todo um cuidado com o crescimento para um bom futuro.

   A mãe é uma matriz. A função dela não é só amamentar o filho quando ele é pequeno. A instrução para o que seremos amanhã depende da família consagrada.

   Acolher, quando não parte de Deus, é a principal tarefa dos pais.

  

   Psicólogos existem para ajudar a completar as derivas, e não construí-las.                           Quem não conhece mais as crianças que seus próprios pais? Que tipo de crianças pode estabelecer relações extras mais significantes que as matrimoniais?

   Quando um pai vai pedir ajuda a algum especialista, ele já assumiu que não foi capaz de dar uma digna educação a seu filho capaz de mantê-lo sobre suas ordens. A força da disciplina tem que existir.

   “Se eu peço ajuda a alguém, isso implica que eu sozinho não posso”. E é por isso que existem os dois: o pai e a mãe. É um dever ambíguo. Cada um com o prévio cuidado de não ultrapassar os deveres e as liberdades.      

   Pais estão comumente estimulados a colocar selos de qualidade nos filhos. Procedimentos humanos têm que privá-los do mal desde pequenos. Se quisermos que as crianças possuam a o aclive do “respeito”, se desejarmos vê-los com sabedoria, administremos os sentimentos de cada um.

   Sempre que quisermos, a preguiça se prostrará diante da autoridade. O pai que não tem autoridade sobre o filho não consegue mais acatamento da parte dele. Chega de mortes sentimentais. Os pais que acreditarem no ressuscitado, que forem possessos na fé em Cristo, sempre alcançarão o triunfo.

 

   Que fé eu posso proclamar se ela não modifica os processos educacionais em minha casa? Que tipo de posição estabelecer sobre os filhos dentro das circunstâncias de uma família, se o pecado já domina meus filhos? Como me livrar meu lar do mal da rebeldia?

   O desejo da mudança se aprimora a cada vez em que pedimos intersecção ao Senhor Deus em nossas ações. Nosso estímulo isolado é frágil, mas se Deus nos ajuda, não há falha.

 

Vigiai e orai Não é à toa que a sagrada escritura impõe isso. Mas para que tenhamos a compostura de jamais desistir em modificar nossa família para melhor. Orações são os principais meios de reconhecer Deus e o que ele quer para nos modificar. Fé é o que nos coloca de pé nessa batalha dos aprendizados.

   O maior investimento em que eu tenho obrigação de sempre renovar, sempre fazer com que fleumas (sentidos de paz) reinem é o da “família”.    

   Chega um momento da vida onde: se nós não tivermos o cuidado específico em preservar o domínio educacional, tudo se perde. O estresse toma conta dos seres quando eles se precipitam em decisões erradas, que não trarão benefício. E não há nada que possa nos devolver o que perdemos (humanamente).

   Percebamos que as aflições podem provocar uma cadeia:

   O descuido promove a incapacidade. Se pais não estiverem atentos ao que os filhos perpetram, o mal pode os dominar o fazer com que eles não vejam nada mais que a escuridão. Eles passam a viver num mundo controlado pelos devaneios da vida. As perdições os carregam a conterem-se a sobreviver do vício. Já esses vícios podem levá-los à morte.

   Falta de composição familiar conjunta pode acarretar os seres a absterem-se em situações deploráveis. O espírito vive da miséria. O corpo pode estar inteiro, aparentando uma saúde perfeita, mas se o espírito está magoado, os sentimentos, as sensações de dor falam mais alto.

   Meios de interação benévolos são capazes de exterminar as intrigas. Más condutas são trazidas pela falta de comunicação, além da falta de uma educação graduada. Os pais têm que se comunicar mais com os filhos. Filhos não podem ter vergonha de perguntarem aos pais o que é certo e errado. De princípio, os filhos acham que os pais vão ficar constrangidos com qualquer pergunta ‘extra’ que fizerem. Nesse caso, já que não tiram duvidas com os pais, tiram com pessoas de fora, que os encaminham a maus horizontes.

   Confiança é a chave especial para uma vida pacata.

 

 ● “Se eu tiver confiança nos meus filhos, eu terei todo um controle sobre suas vidas”.

● “Se eu tiver confiança nos meus pais, eu terei coragem de perguntá-los as mais indiscretas coisas, pois eles são os únicos capazes de tirar minhas dúvidas dando-me respostas corretas e bons conselhos”.       

 

  Regras não podem ser transformadas em desestímulos. Pelo contrário.

“As regras dos meus pais me fazem fortalecer para enfrentar o mundo com mais facilidade”.

   A extração de detalhes transcendentais (no caso, a busca por motivações que levem ao concílio familiar) não me levará a compreender melhor a vida.

 

Reflexões são forças espirituais em que avançamos no alvo “avaliação” para uma melhoria real das relações.

 

O hoje não pode me impedir de me modificar, mas as modificações podem me levar para um amanhã diferente do que sou hoje.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

29_ Indulgências e condenações

 

    De início, nesse contexto, avaliemos o seguinte: a misericórdia de Cristo, a partir dos vários atos humanos na terra, é muito complexa. Há um significado muito maior do que simplesmente pegarmos trechos da bíblia e interpreta-los. Não podemos fazer considerações a respeito de um trecho bíblico sem que o “todo” seja avaliado. As parábolas de Jesus, por exemplo: Quem seria capaz de decifrá-las se não fosse o próprio Jesus ou os discípulos? Ninguém.

   E por que houve um entendimento sobre elas? Porque as pessoas foram ao local onde Jesus se encontrava e perguntaram-lhe o que significava. Ou seja, temos que ser persistentes em conhecer a real constituição de cada ensinamento.

   É esse o ponto de vista: as palavras bíblicas que condizem às ações diárias (que venham a acarretar o futuro dos seres humanos) contêm muito mais “sentidos” do que a vista humana sobre elas.  

 

● Hermenêutica É a ciência da interpretação. Muitas vezes precisamos dispor das possibilidades humanas, juntamente com o que Cristo permite, para que cheguemos onde queremos. Se unirmos a capacidade humana de interpretação à consistência das palavras de Deus, alcançaremos a virtude da sabedoria.

“Não interpretemos o texto fora do contexto”, pois a coerência do contexto durante toda uma vida, ou de uma simples passagem (independente das dimensões) pode ser fruto de equívocos. Imprecisões podem fazer com que a sociedade interprete as ações alheias de forma radical demais.

 

   Condenação é o futuro daquele que vive do pecado e não vê formas de se redimir nem de pedir perdão ao senhor. E o que Jesus condenou? O que faz com que corrompamos a linha retilínea para as más inclinações?

   O ser humano não tem direitos de Julgar ninguém nem sobrepor as ações alheias. Mas algo é certo: Jesus é a pureza da misericórdia. Ele é o único que passou pela terra capaz de nos Salvar, apto a mostrar-mos o bom caminho.

   Jamais nós vemos passagens em que Jesus condena as pessoas. Vejamos que, mesmo na cruz, com todo o sofrimento o qual os ignorantes lhe impuseram, ele salvou a vida de um ladrão. Ele deu a misericórdia, retirou o que de mal ele tinha feito, concedeu o perdão.

   E se Jesus é o alívio do peso que nossas almas carregam não nos deixemos sufocar pelas regras idealizadas. Muito mais valem as regras divinas.  

   Diante disso, surge uma analogia interessante: nós, humanos, não temos permissão para condenar. Nós insistimos em querer condenar outras pessoas, mas nossa missão é perdoar e acolher. Já Jesus, que tem toda a permissão do “fazer”, opta apenas por perdoar.

   Os vários recursos que nos levam a analisar o outro me dão o direito de apenas poder elevá-los, e não destruí-los. Eu não tenho controle do que eu destruí então eu não posso avaliá-lo. No momento em que eu contribuo para a conversão de um ser, eu tenho certeza do que ele se tornou, segundo a minha ajuda. Mas se eu o destruo, eu estou anulando qualquer capacidade que eu teria de avaliá-lo. Como eu posso verificar o que não existe? Não posso.

   Igualmente podemos ‘ser’ entre perdoar e condenar. Se Jesus pode condenar, significa que ele também pode avaliar os seres depois da sua morte. E nós não podemos; nossa inteligência não é bastante aprimorada para isso; então não podemos condenar. Mas dar a misericórdia nós podemos, pois o bem dilata a luz da vida.

 

● A transparência das indulgências é o melhor modo de evangelizar, pois elevar em contexturas divinas é dar graça.   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

30_ Nos caminhos corretos

 

   Etimologicamente, falar de Deus é proferir a alegria interna dos seres. A própria poesia de Deus é composta dos mais lindos versos a transmitir a paz do espírito. Tratados e referências da sagrada escritura podem sim nos salvar, basta crer. Quando temos fé, acreditamos que aquilo ou aquele é capaz de nos modificar e dar graça, se pedirmos.

   A visualização do desenvolvimento cristão se expande quando a adesão psicoteológica nos garante dimensões do evangelho. Inspirações não vêm à toa. O dom de andar sob caminhos corretos, antes de tudo, é conter-se na abstinência da neutralidade, e mais que isso, celebrar permanentemente os preciosos mandamentos de Deus. 

   “Edificação da vida” é o grande êxito da criação. Mas, de que modo garantir uma vida sadia? Como viver num mundo onde a justiça domine, sem que sejam apenas sonhos?

   Primeiramente, tenhamos consciência que a articulação de bons resultados surge de boas divisões. Equações mal conduzidas nos levam a resultados diferenciados do normal, ou seja, modificados pelo erro.

   E os erros não nos impedem de sermos felizes. Sempre há uma chance. Memórias são capazes de guardar acontecimentos por toda uma vida, mas os momentos afligidos podem ser substituídos. Deus é isso. Através de sua palavra, ele nos dá exemplos de superação da vida. Se nós erramos um dia, não nos entristeçamos por isso. Peçamos perdão e nos coloquemos nos territórios graduados.

   O tempo transcorre em nós como fontes de mudanças. Existe um período para cada abrangência já vivida. Se eu sou capaz de administrar as direções da minha vida, eu posso me recuperar de uma claudicação cometida.

  

● Lealdade nos faz conviver com prazeres honestos.

 

   Andar sobre um mundo especificamente “santo” não significa crescer em uma terra sagrada, mas diz-se conviver entre pessoas cônscias. Necessidades não são vergonhas, mas impulsos de ações ou verbos não necessariamente compulsórios.

   E podemos ver que a ressurreição está justificadamente relacionada. Todos os dias nós ressuscitamos. É uma forma consagrada de se arrepender dos deslizes cometidos.

   Conquistas inauguradas no “ressuscitar” nos dão o direito de coexistir entre os sofrimentos, sem que eles nos dominem. Se eu estou purificado de espírito, eu posso estar entre o sofrimento, mas ele não tem mais poder contra mim, pois Cristo é comigo.

   Nós podemos até ser fontes de ajuda. Um exemplo bem prático é o médico. Nem todos os médicos são bem sucedidos na carreira profissional, mas aqueles que seguem a originalidade da sapiência divina convivem constantemente entre as doenças, mas eles é que as dominam.

 

Contexturas de respeito

    Dificilmente prosseguimos nessa questão do respeito. É preciso que haja orientações desde o início do entendimento, pois a visualização de um mundo ambientalmente familiar busca propostas como: educação, saúde, cidadania.

   A encíclica se dispõe a fazer com que abramos a nossa cabeça para o interesse informativo, e assim, o devido apoio a aqueles que precisam. Disciplina, além de um procedimento estatisticamente influente, nos garante uma boa admissão de encontros psicológicos.

   Microcréditos, quando aproveitados para o bem, promove a restauração de bons sentimentos.

 

   ● É por pequenas dimensões que falhamos ao blasfemar contra Deus, mas Deus nos salva até das maiores ilusões da vida.

 

   Não só atualmente, mas também desde o início da vida, a necessidade de uma organização é extremamente importante.

   O equilíbrio faz com que nos elevemos cada vez mais. Sorte é apenas uma dependência, mas a fé é a força divina em nós equilibrada. E quem precisa de sorte quando se tem Deus? Quem necessita de dependências que venham a modificar a vida quando ela já é construída no terreno sagrado? Quem é tolo o bastante a pensar que o mundo dá voltas e que um dia haverá o seu impulso (na razão), se a confecção do agrado e do sagrado é o Senhor?

   Nas horas mais difíceis, a solução é o arrependimento. O pecado pode deixar marcas, mas elas podem ser substituídas. A aceitação de Cristo nos faz ver o mundo como ele é, e como podemos acabar com a maldade.

   O filtro das interpretações nos salva quando o entendimento posto é congruente ao que as palavras nos remetem.

   Tempo e espaço valem para nós, e não para Deus. Ele é mais que isso.

 

Nós como Jesus: bons pastores

   Jesus vê quando a multidão precisa de cuidados. Sempre que necessitamos, e queremos a restauração de uma vida repleta de graças, ele nos atende.

   Do mesmo modo nós podemos ser pastores.

   Os pais podem ser pastores estando atentos ao que os filhos sabem. Os pais não precisam demonstrar desconfiança diante dos filhos, mas têm que ser zelosos e atenciosos. É um estado de espírito onde os filhos estão presentes em nós, mesmo estando ausentes. Diz-se uma forma mágica de contemplar as idéias alheias, e principalmente os filhos, que precisam sempre estar em caminhos retos.

   Nós trazemos na alma o significado do que Jesus sugere para o nosso estabelecimento, com os reais predomínios na terra.

   O amor é uma das virtudes de cristo cuja essência é o cuidado.

   Se os pais não forem pertinentes com os seus filhos, eles não irão conquistá-los, e o mau horizonte se encarrega na dominação.

   Um padre é um pai. Não que ele venha a pagar nossa universidade, ou garantir o nosso sustento financeiro. Mas através do ministério sacerdotal, ele nos impõe boas palavras. Ele nos alerta das responsabilidades da vida, e o que é nocivo ou não à nossa felicidade.

   Lembremos que Cristo está eternamente comprometido com o nosso bem estar.

   Um seguidor pode muito bem unir o intelectual à mística para tentar chegar ao alcance da sabedoria de Jesus, mas sem amor, nada funciona. Jamais a emoção pode ser anulada...

  Existem mandamentos dentro da igreja para que os administradores sigam. E sempre que a há um erro no devido ensinamento, regras eclesiásticas são quebradas. É como o vínculo familiar: Se os pais não tiverem controle sobre os seus filhos, regras serão distorcidas. É sinal de uma educação torta, pendente.

   A irresponsabilidade deriva da falta de Deus. Más ações são comportamentos cujas conseqüências surgem da ausência do sagrado...

   Quando Deus confia em um rebanho, ele procede a alimentação de bonança na convivência Cristã.

 

Pais e mães são pastores, ensinadores à verdadeira tribuna da fé. Eles decidem pela vida da família, na condução de verdades e imposição de valores opostos a liberdades ultrapassadas e ao mal.

  

   O pastoreio é a condicionalidade de uma vida santa, segundo os princípios sacramentais.

 

    Caso os filhos procurem os pais, eles devem exercer o diálogo. Os filhos precisam de apoio moral, psicológico, instrumental e educacional. Se pais e mães não dialogarem com os filhos, quem os ensinará os perigos e que precações tomar para cada um deles?

   E isso é um sinal positivo, pois a procura é uma necessidade. Quando os filhos buscarem boas palavras, implica que eles ainda consideram válida a autoridade dos pais sobre eles. Ele ainda pode achar bons resultados a partir dos ensinamentos dos pais.

 

   ● Leis têm que existir entre a relação de pais e filhos. Deus se agrada de bons convívios.

 

   Autonomia seria o avanço dos pais na questão “processo de superação dos conflitos”. Se há autonomia, não existem ‘contras’. A responsabilidade pode sim falar mais alto, basta uma boa convivência, onde todos possam compreender os alheios. Princípios de moral podem trazer a calma. A paz de espírito é a melhor convivência possível para o amadurecimento...

   É muito empolgante. E podemos comparar com Deus:

   Deus pode acontecer em mim.

  

   Se percebermos, podemos unir a lúdica a uma educação saudável. Impor regras não significa mandar nem ordenar. Significa aprender que limites podem ser superados quando reconhecemos que o raciocínio correto toma decisões exatas.

   Não há condicionalidade que divirta por mais tempo uma criança que o seu próprio gosto em estar se esforçando para ajudar.

   O diálogo é a chave fundamental para o entendimento.

 

   Ao mesmo tempo em que encontros familiares tornam-se permanentes, graças de Deus se glorificam no nosso sublime pastoreio.

 

    O irreverente deixa o tempo passar, e a indiferença sufoca suas ações. Possessões de maus sentimentos o fazem bastante prejudicado. Muita raiva provoca a solidão da alma. Nossa alma tem que se alimentar de boas sensações. O isolamento do interior promove dependências psicológicas...

  

   Percebamos que, muito mais desconcertante é a solidão da alma que a solidão do corpo. A solidão corporal é aniquilada quando alguém chega perto, fala conosco coisas de agrado. Mas a solidão da alma não tem intimidade para dividir pensamentos e escolhas. E Jesus compadeceu disso. O maior amor de Jesus é saber que podemos ser capazes de superar as más situações e nos inserir na sagrada presença de Deus.

 

  Amar nas medidas exatas é crescer mediante a opinião de Deus para com os nossos afazeres enquanto “permanecermos na terra”.

 

 

 

 

31_ Terapêuticas do mundo

 

   Com uma vasta análise sobre o mundo, e interagindo com a ajuda da psicologia (que nos permite decifrá-los), podemos compor duas divisões em três terapêuticas:

 

1_ Terapêutica das vergonhas

2_ Terapêutica da evolução

3_ Terapêutica das verdades

 

→ Terapêutica das vergonhas:

 

   Tem-se vergonha como uma expressão de aversão psicológica a algo, onde os pensamentos não estimulam outras palavras e demonstrações a serem contemplados. Propostas de autoridade não submetem a ousadia do silêncio. É uma habitação real dentro de si mesmo, em que a opinião é dominada pelo medo do que o outro vai achar.

   Diversos temas podem nos levar às vergonhas, e temos que ter cuidado para não exagerar na timidez.

   E é partindo desse ponto que também surgem os amigos.

   Amigo é aquela pessoa a quem nós não temos vergonha de contar nada sobre nossas intimidades, pois eles nos compreendem, nos aceitam e dão forças. Os conselhos de um verdadeiro amigo são sempre construtivas.

   E será que é assim com a nossa família? Será que existe toda essa relação de verdadeira amizade entre pais e filhos?

   Bom, nem sempre os nossos pais agem como amigos, e nem sempre nós agimos verdadeiramente dos nossos pais.

   “Se eu tenho vergonha de contar minhas intimidades, fatos chocantes ou tragédias ao meu pai ou a minha mãe, eu não posso tê-los como amigos”.

   Pai e mãe são a chave fundamental para o crescimento saudável do filho, e sempre farão o melhor que puder para ajudá-los, mas só havendo o diálogo para haver a superação de qualquer conflito ou vergonha.

   Debate é a melhor maneira de adquirir a confiança. Hipóteses de que somos capazes de interagir normalmente com outras pessoas são confirmadas quando nossas tentativas demonstram o exercício do apetecimento.

   Entre seres humanos, o estipêndio amigável consiste em reconhecermos no outro a nossa imagem. Significa que, já convivemos tanto com aquele outro que o conhecemos bastante a ponto de não sentirmos acanhamento.

   A independência dessas estreitezas nos impulsiona na força do altíssimo, porque deus é união. Ele promove a nossa congregação na interpretação da verdadeira amizade. 

  

  ● A aliança que nos une é nossa capacidade de reconhecer que nenhuma opinião tem valor se Deus não comporta o conceito delas.

 

   Más imaginações são ausências da verdade; verdades não são consumidas pela mente por falte de palavras... E tudo se torna uma série de falhas.

 

→ Terapêutica da evolução

 

   De início, temos que ser cientes de que “evolução” é diferente de “evolucionismo”. Evoluir é superar limites na arte da adaptação. Sempre que os seres humanos se adaptam a lugares diferentes, eles evoluem. Evolucionismo é uma teoria pela qual, na história da antiguidade, o ser humano teria evoluído de outro animal, o macaco.

 

   É muito significante saber que podemos evoluir de espírito, pois estamos evoluindo em Deus.

   Fragmentar-se na evolução segundo os desígnios sagrados é acreditar na possibilidade de que somos purificados por Cristo. A purificação é o auto-conhecimento, porque quem se encontra, conserta-se de bênçãos.

   Amar é saber que o outro pode promover mudanças em nossa vida se Deus com ele estiver. É querer que o entendimento nos seja motivo de alegrias. É conseguir andar sobre as trilhas do Senhor. Amar é evoluir. Quem guarda rancor, raiva, ódio e outros maus sentimentos, destrói a si mesmo. Não há nenhum tipo de evolução quando o mal está nos dominando.

O bem promove o amadurecimento.  

   Eu não tenho direito de comparar os meus princípios com os do meu alheio, mas posso ter esperança de que suas palavras me modifiquem. Deus é assim. Ele pode sobrepor outras pessoas para que, a partir delas, haja a nossa vez de nos encontrarmos com o seu vocábulo espiritual.

   O reforço é ambientalmente caracterizado pelas composições que existem em seu meio, portanto vamos fazer a altercação. Nós temos sim, não só o direito, mas o dever de evangelizar e aconselhar amigos com palavras boas, daí sua evolução.

   Julgar não é certo, mas dar oportunidades é o melhor a ser feito. O conceito de amar é, antes de tudo, ter respeito. Nunca o ser humano pode conviver com a constante evolução se a experiência do amor não for convivida com fé. A fé nos inspira para boas resoluções de um mundo –para os que crêem- fiel.

 

   Se eu uno o que eu sei sobre mim com o que o outro sabe a respeito dele, levando em consideração a eterna presença de Deus nas vidas, eu e o outro evoluímos. Temos que ter cuidado, pois muitas vezes pensamos que o que nos está afetando é a ausência alheia, onde na verdade o que mexe conosco é a nossa própria deficiência.

   O desejo de ajudar o próximo nos faz evoluir e temos de traçar caminhos. A chegada ao “ajudar” não é o mais importante, mas sabermos que enfrentamos muitas dificuldades para chegar aonde queríamos. Que pudemos superar todas elas.

  Não podemos buscar sempre em outras pessoas a exultação das nossas necessidades. A partir do instante em que eu preciso do outro para me sentir bem, eu estou assumindo que eu não fui o suficiente para iluminar a minha própria vida. Repensar é sempre bom, é uma arte de lidar consigo mesmo. As preferências têm que ser recíprocas. Se eu me sinto melhor com meu amigo, eu o procuro, mas não exijo que ele me ajude porque a exigência é uma obrigação. Pedir é o modo mais convicto de ser humilde e notório. Exigir é amar por valor. É querer algo que só venha a me beneficiar.

 

muito mais eficaz é buscar em outras palavras “bons sentimentos” do que “coisas de valor (no caso, valor material)”.

    

   Saber conviver com uma pessoa que não nos dá muito é especial. É uma prova de que a humildade prevalece, e que o interesse material não nos domina. Isso é a realidade do amor. Isso é evoluir.

 

→ Terapêutica das verdades

 

   O que é examinar verdades, se não, comprovar fatos? Será que existe mais de um tipo de verdade? Os seres humanos se utilizam mais de mentiras ou verdades?

   Condutas humanísticas nos levam a crer que os seres humanos mentem diariamente, mas por quê?

   É exatamente a falta de comunhão social. Muito mais fácil é mentir para um desconhecido do que para um amigo, já que este nos conhece e vice-versa.

 

Muito mais dinâmico é conviver do sacrifício, pois o sacrilégio nos condena.

 

   Vamos tentar atingir esse nível de raciocínio:

   Os seres humanos são, durante sua fase de aprendizado educacional, condicionados a crer naquilo que lhes parece certo. Geralmente instruem-se com família e colégio. A mente retém aquelas informações como puras verdades, ou seja, ignora outros subsídios.

   Muitas vezes nos tornamos seres fracos porque não reconhecemos que no nosso exercício do aprender houve coisas erradas. Dificilmente paramos para ouvir outros colóquios por acharmos que não existe outra “verdade” a não ser a nossa. E isso nos desmorona e enfraquece.

   Por mais que seja difícil, deixemos que as palavras nos sejam ditas e nos façam refletir. Jesus é conhecido –hoje- por nós através das palavras. Da escritura sagrada.

 

 ● A reflexão é um tipo de desenvolvimento psicológico. Impulsiona-nos a crescer diante dos detalhes do mundo.

 

   Jamais nossa verdade pessoal pode falar mais alto que a verdade cristã. Verdade pessoal é pura razão, enquanto a emoção consiste a verdade cristã.

  

   Sempre que o assunto ‘religião’ é tomado verbalmente em debate, há um tipo de conflito entre os pensamentos. Cada um demonstra acreditar em um tipo de raciocínio o qual foi o alicerce do seu aprendizado.

 

  ● Religião é uma forma que os seres humanos encontram de se organizar dentro de crenças, cada religião tem suas doutrinas e leis, e baseiam-se pela fé.

 

   Exemplo:

“No momento em que eu tento confluir minhas razões para alguém, o que eu creio em que eu acredito, -sendo minhas opiniões contrárias à desse outro- sua verdade pessoal vai ligeiramente tomar conta dele, ou seja, ele vai contradizer o que eu pus em diálogo.”

 

Minha verdade individual não pode ser mais forte que a minha capacitação de compreensão: O meu reconhecimento sobre as opiniões alheias faz de mim “forte”.

 

* E tudo está interligado:

 

● Se eu tenho vergonha, jamais falarei a verdade, portanto, não irei evoluir. Quando eu evoluo, significa que eu perdi a vergonha, ou seja, já posso falar verdades sem ter medo da reação ou opinião de outras pessoas.

32_ Relações e parentescos

 

   Cabe a nós, seres humanos, consultar os significados e as várias significâncias de cada objeto, palavra e pessoa ao nosso redor. As marcas restringem educação, a base de uma realidade reflete o melhor de tudo, mesmo que pelo caminho mais difícil.

 

   As grandes diferenças que expandem o relacionamento dos seres humanos ente si são complementados pelo fato de existir a intimidade. Verdadeiramente, quem ama divide e expõe suas intimidades.

   Parentes são pessoas importantes que convivem conosco (na maioria das vezes), e fazem parte da nossa família. Mas é não sempre que temos uma relação saudável com os nossos parentes. Diante disso, a indiferença não pode abominar-se dos nossos olhos. Se não virmos os nossos parentes como pessoas íntimas, eles não podem ser mais que amigos.

   Não vamos ver a honestidade apenas como “decoração”. Vamos fazer dela o motivo dos nossos bons olhares, das íntimas relações.

   Os nossos olhos não conseguem mentir. A clareza de uma palavra está concentrada na verdade do que ela representa. Quem mente não consegue focar o olhar no olho alheio, as palavras condizem o falso estado.

 

   Ser família Cristã é exatamente isso. É conviver não só no parentesco, mas com relações mais concretas, com mais proximidades um dos outros, onde o respeito nos delimita em ações.

  

   ◦ Pessoas que se amam são muito mais que simples parentes, ou simples conhecidos. São o trânsito de todas as sensações benignas de uma vida em Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

33_Experiências avessas: um estranho crescimento

   Bastantes vezes nos contrariamos a tomar decisões contrárias às que o nosso coração queria. Nós não fomos feitos para viver em avessos, e sim numa vida correta. A incoerência em “estarmos no avesso” nos faz estarmos incomodados.

 A contradição sufoca, mas nos faz enxergar o mundo de outra forma. Os maus momentos não existem só para nos derrubar temporariamente, mas para nos conduzir a ter forças suficientes a levantar e dizer: consegui; superei.

   É aí que o contrário nos é visto como um avanço. Este é o experimento da inversão. Nós, por um motivo qualquer, fomos obrigados a tomar decisões que desagradaram o nosso querer. Andando nos caminhos do conhecimento, veremos que é preciso pairar entre o que podemos ser e aquilo que almejamos.

   Invisível ao olho nu, abstratamente natural, existe uma dimensão que separa o que somos e o que queremos ter ou ser. O equilíbrio é alcançado quando temos compreensão do propósito de Deus em permitir que nos debrucemos com certas mágoas e desilusões.

  ◦ O avanço do que somos hoje é a presença de Deus no aguilhoamento da nossa alma.

   Existem os momentos corretos de descobrirmos a sabedoria do bem-estar.    Reconciliar-se seria, além de superar tragédias, construir um ninho de fé que adequa-nos à verdadeira felicidade. Como se houvesse cicatrizes mergulhando na cura de quaisquer remoções.

   Sempre que nos deixamos abalar, há uma sensação ao nosso redor como se estivéssemos sendo dilacerados espiritualmente, e isso se chama: ausência de Deus.

  Na vida do ser humano, uma coisa é certa: se Deus é com ele, ninguém pode contra ele.    

   Então, vamos permitir que o senhor nos modifique; que ele promova o nosso deleite. Só Deus é capaz de cicatrizar as feridas da nossa alma, e com ele, o nosso senhor Jesus Cristo.

   O interessante no processo da cura é que para Deus, não há tempo. É o nosso organismo que precisa de um período suficientemente resistente a uma transformação na qual forças materiais o mantém em processo de recuperação.

   Na nossa matéria (a carne), todos os microorganismos existentes passam a trabalhar juntos para o reagrupamento da carne. E o que nos motiva a permanecer unidos lutando contra um mal é a complacência da reconciliação da alma, ao saber que Deus é presente em quem o quer no colírio da vida.